quarta-feira, 25 de abril de 2007
Tati, Jacques Tati
Revi recentemente "Mon Oncle", de Jacques Tati, realizado em 1959. Uma pérola.
Muito já foi dito deste e de outros filmes de Jacques Tati, por pessoas especialistas na matéria. Estas linhas são apenas uma opinião.
Juntamente com este, há mais quatro que são considerados um marco na filmografia deste cineasta francês: "Jour de Féte - Há Festa na Aldeia" (1949), "Les Vacances de Monsieur Hulot - As Férias do Senhor Hulot" (1953), "Playtime - Vida Moderna" (1967) e "Traffic - Sim, Senhor Hulot" (1971). São cinco obras superiores. Acreditem.
É (são!) um filme de pormenores. Crítico da evolução da sociedade contemporânea da altura, mas feitos com muita subtileza, sem (muita) agressividade, fazendo quase sempre o contraponto entre a modernidade reinante e o mundo mais tradicional, digamos - quase sempre encarnado pelo Sr. Hulot (o próprio Tati), personagem que raramente fala mas que não precisa de o fazer, tal é a expressividade empregue nas suas diversas acções/reacções (seja qual for a situação com que se depara).
A música que o(s) acompanha é fantástica - francesa, anos 50/60, instrumental. Todos os actores são deliciosos, e a sua direcção é meticulosa - entram como que "no tempo exacto", cada um com a sua "mensagem", seja ela falada ou meramente presencial.
Há em DVD um pack com todos menos o "Traffic". De vez em quando (é o caso...), são repostos normalmente no Nimas, ou no King. Este ainda lá está.
Só vos posso dizer o seguinte: vejam-no. Eu, apesar de já o ter visto, revi-o, e fi-lo com um sorriso nos lábios...
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1 comentário:
Já tive oportunidade de ver o "Jour de Féte - Há Festa na Aldeia" há bem pouco tempo e " As Férias do Senhor Hulot" quando vivia no Brasil, se não estou em erro.
São filmes memoráveis e de um humor brilhante.
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