À volta do adro,
Duas ou três casas
Os bancos vermelhos,
Ao meio uma cruz
Ali, num café
Ao lado da Igreja,
Dois homens parados
E uma linda luz.
Com a voz que me resta
Eu não vou poder cantar
Às coisas do mundo,
Não sei descrever,
Estou longe
São portas fechadas,
Segredos por revelar,
São coisas do mundo
Só se podem ver
Ao longe
Sim, estou convencido
Que isto é mesmo assim,
Que nunca se conta
O Bem que se vê,
E levo comigo,
Já sem aprender,
O que os olhos vêem,
E eu já não sei
Com a voz que me resta
Eu não vou poder cantar
Às coisas do mundo,
Não sei descrever,
Estou longe
São portas fechadas,
Segredos por revelar,
São coisas do mundo
Só se podem ver
Ao longe
Ao longe…
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário