Para mim, são 'o meu grupo'.
Perto, só ficam os U2.
Quem fez estes álbuns (fizeram mais, até, mas, para mim, bastava estes...) só pode ter sido tocado pela mão de Deus. :)
"Movement" (1981). O primeiro. Vem na ressaca da morte de Ian Curtis que, cerca de quatro anos antes, com Bernard Sumner, Peter Hook e Stephen Morris tinha fundado os seminais Joy Division. Entra a teclista Gillian Gilbert, que lhes começa a trazer uma nova sonoridade. Escuro, mas excelente.
Guitarras e baixo que marcaram um certo estilo de música - chamemos-lhe pop electrónica alternativa, sem qualquer espécie de pretensão - que se fez daqui para a frente.
"Power, Corruption and Lies" (1983). Uma pérola. Heterogéneo - dançável, calmo, dançável, guitarradas, dançável, etc. Uma montra da sua criatividade.
Sumner mais seguro, talvez afirmativo, da sua voz. O baixo é único. Escrevo de novo: único. Ninguém ainda o tinha tocado assim.
"Low-Life" (1985). Sintetizadores a emergirem ainda mais, mas num casamento como ainda não deve ter havido outro com a guitarra, o baixo e a bateria.
Mais tarde, "Technique" (1989). Fase de ganzas/zangas. Gravado em Ibiza. Também por isso, música incrivelmente dançável, talvez como nunca deve ter sido reunida num único álbum. Quase sempre melodiosa, sob a forma de canções.
Antes, "Substance" (1987). 'A Mãe de Todas as Colectâneas'. Doze músicas que espero ouvir até ao final dos meus dias. Não é preciso dizer mais nada.
Capas, todas, de Peter Saville. O designer que as criou para a editora do grupo até 1989, a mítica Factory, da sua Manchester.
Oiçam-nos. E depois, voltem a ouvi-los. A partir daí, acho que deve ser difícil parar.
Já era de prever que eles fizessem mossa. Tinham-no começado em 1977. Mas isso fica para outro post.
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