Feliz Ano Novo!

Que 2010 seja um ano melhor para todos nós. Feliz Ano Novo!

Natal

Que tenham um Feliz Natal, perto de todos os que vos são mais queridos.

Lembranças

Henry, v2.0

Agora, o Thierry Henry quer repetir o jogo com a Irlanda. Mas só depois de lhe ter caído muita gente em cima.

Duvido da sinceridade desta nova opinião. E duvido porque já se sabe que uma repetição dum jogo destes abre um precedente "daqueles", e não me parece que a FIFA queira ir por aí. Ou seja, o artista já sabe que é praticamente impossível acontecer aquilo que, agora, diz que quer...

Acho que foi pior a emenda que o soneto.

Thierry Henry, ou A Vergonha

Acabei de ver a França a empatar em casa (1-1) perante a Irlanda e apurar-se (também) para o Mundial de futebol.

Como a França tinha ganho na Irlanda por um a zero, e a Irlanda fez o mesmo em França, houve prolongamento, onde se decidiu o vencedor.


O Thierry Henry, na jogada decisiva do golo que deu o empate à França, ajeitou a bola com a mão duas vezes - DUAS VEZES! - antes de a passar ao colega que ,depois, rematou para o golo.

Segundos antes, no início da jogada do golo (na marcação de um livre para a área), estavam dois jogadores franceses em fora-de-jogo. Dois!

O árbitro, em ambas as ocasiões, nada assinalou. E, no final, a França lá acabou por garantir o empate.

---

Este Thierry Henry já jogou em Inglaterra - país onde já se viu um tipo a mandar a bola para fora (numa jogada iminentes de golo, tipo empurrar a bola prá baliza!) para que um adversário que se tinha magoado momentos antes fosse assistido!!!

O jogador que teve este gesto (se não foi exactamente assim, foi parecido...) - o italiano Paolo di Canio - foi agraciado pela Federação Inglesa, e dado como um exemplo de fair play. Curiosamente, tinha um feitio terrível - muito dado à violência.

Ou seja, não aprendeu nada.

É este gajo (ainda) um exemplo para os mais jovens? Depois disto? Vamos pelo bom caminho, se assim for...

---

Uma vergonha. Completa!

E eu que julgava que já tinha visto tudo...

Regresso a África

Agora em futebol.

Merecido. Mas demasiado sofrido.


Agora, é começar a preparação, para irmos à África do Sul mostrar à malta toda se temos ou não jeito prás coisas da bola.

Atlântico esgotado (mais uns!)

Ana Luísa, irmã, esta é para ti. :)

Strangelove

Estavam dezoito mil à espera, e eles apareceram mesmo! :)

Resumindo: recepção calorosa da malta, algum cansaço do vocalista (pudera! - Apesar disso, respondeu com muita entrega), alguns arranjos diferentes para músicas conhecidas - arriscado... -, grande desempenho vocal do guitarrista, T-shirts à venda que eram perfeitamente "normais" (leia-se "usáveis"), tudo isto em cerca de uma hora e cinquenta (já com o encore).

Tocaram apenas quatro das músicas do novo disco, mas deram-nos, entre outras, "Walking In My Shoes", "Personal Jesus", Behind The Wheel", "Home", "A Question Of Time", "In Your Room"(!), "Stripped" e "World In My Eyes". Espectáculo!

Só por estas já valeu a pena.

Por tudo o que se passou desde a sua última vinda a Portugal - tiveram dois concertos cancelados... -, as expectativas eram altas (se calhar, demasiado altas). E acho, sinceramente, que não foram inteiramente correspondidas - nem podiam, de resto, tais foram os problemas de saúde que abalaram o frontman. Mas, mesmo assim, foi um concerto à maneira!

Futuro Leonino

Vai ser difícil, este resto de ano desportivo no futebol do Sporting.


Acho que, de uma vez por todas, as pessoas têm que perceber que "não há dinheiro para mais ovos".

Pelo menos sem se entrar em loucuras...

E as omoletes têm que ser feitas com os ovos que lá temos que, regra geral, são bastante razoáveis.

Parece-me, também, é que sem vozes de comando fortes, e sem um núcleo de jogadores com mais maturidade, vai ser difícil fazer muito melhor.

---

Os jogos com o Bayern deixaram uma marca muito profunda na equipa.

Foi a partir dessa altura que a equipa começou "a cair".

E não sei se se conseguiu recuperar a malta toda desse abanão. É uma equipa muito jovem, cheia de miúdos com muito valor (ou potencial) - Patrício, Marques, Carriço, Grimi, Pereirinha, Djaló, Veloso, Moutinho, Saleiro, e até o Vukcevic têm todos menos de 24 anos - e que não pode ir ao fundo assim, sem mais nem menos.

Acho que essa recuperação é fun-da-men-tal.

---

Agora, há que começar a preparar o futuro mais imediato o mais cedo possível, mas equilibradamente!, e cerrar fileiras. Este último aspecto é, de resto, e quanto a mim, tão importante com a tal recuperação de que falo acima.


Força, Sporting!

Lembra-te disto quando estiveres em S. João

(Para a Ticiana)

Beijos, e que seja uma Boa Jornada, essa tua em Angolares! :)

Trezentos e sessenta, dizem eles...

Tive a oportunidade de ver - via YouTube - alguns excertos (não resisti muito tempo...) de músicas dos U2, em concertos recentes da "360 Tour".

Espero, sinceramente, que a voz do Bono melhore... E muito!

Pelo que se paga por um bilhete, e por muito inovador que seja o palco (é, quanto a mim, um verdadeiro brinquinho, que justifica, por si só, a ida ao espectáculo!), acho uma vergonha aquilo que vi. Ou então tive azar nos concertos que me apareceram à frente...

Foi Deus que assim o quis

(A versão de que gosto mais não é esta, e o vídeo também não será o desejado... mas foi o que se pôde arranjar.)

Foram músicas como esta que me fizeram gostar de ouvir o António Sérgio. Foi ele quem ma "mostrou", há mais de vinte anos, no "Som da Frente" - o melhor programa de música de vanguarda da história da Rádio portuguesa.

Ele partiu ontem, aos cinquenta e nove anos. Infelizmente, cedo demais.

Aqui fica o meu "Muito Obrigado!", António. Bem haja!

Finito?

Seiscentas e dezoito mensagens depois, acho que este blogue está decrépito.


Ando sem motivação alguma para escrever. E se, praticamente, já só serve "para mandar umas postas" sobre bola, confesso que não só não tenho tido pachorra para as escrever, como acho, sinceramente, que já ninguém a terá para as ler.

Política à parte, acho (quase) tudo muito desinteressante. E tudo o que me vai motivando não tem tido lugar nestas paragens, vá-se lá saber porquê.

Pode ser que seja só uma fase.


Já pensei em mudar-me para outras paragens - para a "parede" do Facebook, por exemplo. Mas também aí...

Vou pensar melhor nisto, e depois digo-vos, corajosos resistentes!, qualquer coisa. Ok? :)

38

Mais um. :)

A Céu Aberto

Revi-o hoje. Com o Robert Duvall (soberbo!), o Kevin Costner - que também realiza - e uma lindíssima Annette Benning. Um grande, grande western. Mais: um grande filme!

Serviços mínimos...

Sporting, 1 - Herta de Berlim, 0.

Depois da "magnífica" exibição de hoje à noite, só se pode concluir que estes gajos andam a gozar com a malta...

Coreografia

...

Perder no Porto pode acontecer. É futebol. Perder no Porto assim não pode acontecer. Já não é futebol.

Uma vergonha, a arbitragem do filhadapu*a do D____ G____. Acima de tudo, fica uma dualidade de critérios inadmissível.

---

Azar no remate do Postiga à trave/poste.

Boa exibição do Sporting, especialmente a partir do momento em que ficámos com dez.

O golo foi muito cedo. Demasiado cedo. Mas o Porto não dominou como se calhar seria de esperar, atendendo ao que se tem visto nos jogos já realizados.


Enfim. Venha mais Campeonato, pois ainda há muito ponto em disputa. Mas assim é (ainda mais) difícil lá chegar...

Liedson e sugestões

Foto de "A Bola" (c)

Três golos do Liedson ao Heerenveen! Parece-me bem.

Proponho que passem a chamá-lo de "Neo Português".

Qualquer comparação, em termos conceptuais, com o Neo do "Matrix" (não) é pura coincidência. :)

---

Agora, a minha humilde lista de sugestões, para uma melhoria (julgo que) significativa do futebol leonino:

- Pôr o Postiga, o Moutinho e demais "falhadores" a marcar golos quando aparecerem sozinhos, isolados e de frente para a baliza (treinando situações dessas na Academia - lugar que julgo ser o destinado para o efeito);

- Arranjar um "fio-de-jogo";

- Entrar em campo com pelo menos um defesa central que salte (Tonel?);

- Ter um guarda-redes que saia aos cruzamentos;

- Arranjar uma táctica alternativa ao losango (sugiro um 4-3-3, com dois extremos - Djaló e Vuk, por ex.);

- Pôr exclusivamente o Matias Fernandez e o Miguel Veloso na tarefa de marcação de livres, cantos e derivados;

- Ensinar o Djaló a dominar a bola e a passá-la em condições aos seus companheiros.

Ah, já me esquecia: começar a correr mais do que os adversários.


Será pedir demais?

Swayze

Patrick Swayze, 1952-2009.

Tive muita pena. Saiu de cena muito novo. E sofreu, demais!, como todos os que passam por doenças como a que ele teve.

Ficam agora os seus filmes, para o irmos revendo. Parece-me bem. :)

Regressar

Há quem defenda que não devemos regressar "aos sítios onde já fomos felizes" (quando esse regresso ocorre muito mais tarde).

---

Há uns anos, tive a infelicidade de passar pela rua onde moraram os meus avós maternos. E a casa onde passei alguns dos melhores e mais marcantes momentos da minha infância ( e da minha vida) já não era a mesma.

Já tinham passado uns anos desde que os meus queridos Avós nos tinham deixado fisicamente, e a sua casa já tinha mudado de mãos. Era uma grande coincidência se tivesse ficado exactamente como era na altura em que lá também vivi, como seria de imaginar... mas era isso que eu gostava de ter visto.

Quando olhei, vi apenas o suficiente para perceber que já não era a mesma casa. E rapidamente desviei o olhar, com um aperto no estômago e uma tristeza que ainda recordo.

Nunca mais lá passei. Nem espero ter que o fazer.

---

No ano passado, aconteceu-me algo semelhante num regresso à piscina do Grande Hotel do Luso. Escusado será dizer que não volto lá tão cedo. É que tudo aquilo que eu "vejo" sempre que nela penso já lá não está.

Acho que os sítios valem pelas pessoas que connosco neles viveram ou estiveram.


Ontem, soube, por um velho e bom amigo, também colega de escola, que o nosso, o meu Liceu (o Rainha D. Leonor será sempre "o meu Liceu", não importa quantos anos passem desde que para lá entrei e desde que de lá saí) também está em obras.

Pois parece que vão acabar com o ginásio, que já acabaram com o alpendre que existia ao pé da sala da então AE, numa das extremidades do edifício principal da escola, e que até no lugar da escadaria de acesso que existia no enfiamento do dito ginásio (que, se bem me lembro, não era usada), paralela à da entrada principal, agora existe um grande buraco...


Para mim, o Rainha é, entre muitas outras coisas, entrar pela porta secundária (sempre! Nunca pela principal...) e, passando por debaixo do ginásio, atravessar o pátio e ir em direcção ao alpendre

- onde, há já demasiados anos, o Tiago tossiu para cima de um croissant antes de o oferecer à restante malta da melhor turma de artes que esta escola já viu! :), e onde presenciámos umas quantas cenas de quase ingénua pancadaria (nem havia sombra de facas, ou de armas de qualquer tipo que não fossem os punhos) -,

é refugiarmo-nos debaixo do alpendre em dias de chuva invernosa

- e ver o Zézé borrifar-se para a água que caía e dar uma voltinha a correr aos campos de futebol para regressar, um ou dois minutos depois, completamente encharcado e com um sorriso de orelha a orelha... :) - ,

é ir inscrever-me, ano após ano, no ginásio

- onde, sem saber como, marquei pela primeira vez (e julgo que única, também...) um lançamento de três pontos numa joga de basquete numa aula de ginástica

(nunca será Educação Física, para mim; será sempre Ginástica),

e onde também, vinte anos mais tarde, tive a felicidade de assistir à cerimónia comemorativa dos sessenta anos do Liceu (graças a um convite de um velho amigo das ditas guerras das Artes) onde revi com imenso prazer algumas das professoras de então que me marcaram (e a quem o Tempo não deixou marca alguma, diga-se de passagem...) -,

é conversar, em horas de furo, nos bancos do alpendre, com a Susana, com o Tomé, com o Rina, com o Carreira, com o Nuno, com a Odete, com a Alice e com muitos outros bravos que nos acompanhavam nessa magnífica altura

- que, sem o sabermos então, foi absolutamente única, de tão rica, variada, intensa e absolutamente formadora dos nossos caracteres, e que nos ligou para sempre (mesmo que, graças às voltas que a Vida dá, pouco ou nada nos tenhamos visto desde então).

Isto são alguns dos meus bocadinhos do Rainha que não esquecerei. E, neles, há um alpendre junto à sala da AE, há um Ginásio, há uma entrada secundária, todos eles cheiinhos de memórias. De boas memórias. De inesquecíveis memórias.


Não fui ver. Nem vou. Aliás, se alguém tiver coragem (para mim, é preciso coragem para isto) de passar pelo "novo" Rainha e confirmar que acabaram (ou estão a acabar...) mesmo com estes lugares, acho que não voltarei mais ao Rainha D. Leonor.

A ser verdade, também ele passou a viver apenas no meu coração. Onde está muito bem acompanhado, diga-se de passagem. :)

A flat in Lisbon with a GREAT view! - For rent. :)

(Juro - mas juro mesmo! - que não tenho comissão no negócio... :))) )

Ferragosto

Belíssimo filme, este italiano "Almoço de 15 de Agosto".

Sobre a velhice - ou sobre a forma como, frequentemente, se (mal)tratam os velhinhos por esse mundo fora... -, chega a ser ternurenta a forma como um homem (já nos "cinquentas"), se encarrega de organizar (ou melhor, de improvisar), entre outras coisas, um almoço, no feriado de 15 de Agosto, para um amigo e quatro senhoras idosas. Estas, por diversas razões, são (excepto a sua mãe) como que abandonadas pelos respectivos filhos nessa data.


Na minha modesta opinião, quase tudo neste filme é um must! Os diálogos, o retrato de uma realidade que, afinal, é muito próxima de todos nós, os hábitos, enfim...


Esteve em reposição no King, no ciclo de Agosto. Quem não conseguiu revê-lo (é de 2008), bem, é alugá-lo: vale mesmo a pena!

Persianas Azuis

A Casa de Persianas Azuis - Henrique Pousão - c.ª 1883 (MNSR, Porto)

Das Férias - II

Excelente:

- O ar puro do Luso;
- Os "Castanheiros", que ainda estão praticamente na mesma;
- Os pequenos-almoços e a piscina da Alegre;
- Os filetes de pescada com arroz (seco!) de polvo, no "Aleixo", e rever as "Casas Brancas de Capri" ao vivo e a cores no MNSR, no Porto;
- Rever os amigos "lá de cima";
- A TC recuperada de um mau bocado (excelente o espaço em Águeda!);
- O passeio no "Basófias" e as "nevadas";
- A exibição do Sporting em Florença (a primeira parte, em especial).

Menos bom:

- O Luso quase "vazio", graças às obras nas Termas (quem terá sido a besta que teve a ideia de encerrá-las precisamente nos meses de maior ocupação?), e mais feiinho, depois das obras na fonte e na avenida;
- As moscas (devem ser as mais irritantes de Portugal Continental);
- O resultado do Sporting em Florença;
- O estado de degradação (avançada, por vezes) do Porto mais "histórico", digamos, que se viu nas zonas da Campanhã e do Pav. Rosa Mota.

Das Férias - I

Excelente:

- O bom tempo que tivemos, apesar do calorão dos primeiros dias;
- Uma semana de paz e sossego, a banhos, e sem vento na praia;
- A água a vinte e tal graus (apesar da "hortaliça" - quase sempre presente);
- As "Bolinhas!" de Berlim da Felismina;
- O "Bate Que Eu Abro", em Altura, e a "Casa Velha", em Cacela;
- A ventoínha! (Bela ideia, Dora!, diga-se de passagem);
- "A Solidão dos Números Primos";
- As saladas ao almoço (outra excelente ideia, Dora! Apesar de já anteriormente aplicada, acho que correu melhor desta vez.).


Menos bom:

- Os trinta e muitos graus (à sombra...) dos primeiros dias;
- Um quarto (e último) andar, abafado e sem correntes de ar;
- A tendência de se colarem ao nosso chapéu (apesar do IMENSO espaço livre na restante praia...);
- Ter sido apenas uma semana na praia;
- O final d' "A Solidão dos Números Primos".

Regresso

( Nãããããããããooooo!!!!! )

:)

Fantin-Latour

Gosto muito do que conheço da obra do pintor francês Henri Fantin-Latour.

Muitas das suas pinturas estão numa exposição organizada pela Gulbenkian, patente na Fundação até dia seis de Setembro próximo.


A ver, para apreciar. Acho que vale muito a pena!

Pensamento

Uma frase gira que li, hoje à noite: "Life is not about waiting for the storm to pass... Is about learning to dance in the rain".

(Com a tua licença, Tereza. :) )

Reviver o passado em Enschede

Foi como em Alkmaar!

E com o Rui Patrício (!!!) a ajudar...

Quem não acredita em milagres no futebol, é favor ver o resumo deste Twente, 1 - Sporting,1.

Incrível!


É a loucura. :)


PS: Nesta altura, só me vem à memória aquela inesquecível locução (fatalmente) emocionante do saudosíssimo Jorge Perestrelo (bem-hajas!, Jorge, bem-hajas!), do golo decisivo do Miguel Garcia, no AZ Alkmaar - Sporting da meia-final da Taça UEFA de 2005.

"From Denmark With Love"

"Hip, Hip, Hurra" - P. S. Krøyer, 1884-1888.

Ai, ai...

Depois das "amostras" magníficas que vimos durante o mês de Julho, acho que cada vez mais se aplica ao meu querido Clube uma velha máxima que diz o seguinte: "O mais cego não é aquele que não vê; é aquele que não quer ver.".

É que toda a gente percebe que há muitas coisas erradas no futebol do Sporting (vê-se nos resultados, na opinião dos adeptos que vão aos jogos, etc.). E nem sequer é por comparação com os adversários directos (que estão a jogar muito mais, diga-se de passagem).

Acho que isto já vem de há bastante tempo a esta parte. Mas, pergunto eu: nada muda?

---

Três exemplos/factos que não consigo entender:

- Os jogadores não correm.

- Não há "fio-de-jogo".

- Remata-se pessimamente.

Nos penalties é melhor nem falar...

---


Será que, "lá dentro", há quem não queira ver?

Uma quinta de primeira!

Loucura T-O-T-A-L!

No Facebook.

Eu, que não ligo assim grande coisa a aplicações destas, estou completamente rendido. E viciado!

Experimentem! À confiança.

Pe-dal!

Versão espectacular!

( Mano, esta é para ti. )

Boys Of Summer '09

Ontem à noite, tive o privilégio de ouvir, num dos melhores espectáculos do ano, duas das músicas de que mais gosto de entre todas as que conheço: o "Hotel California" e o "Boys of Summer".

Foi no "Long Road Out Of Eden - Live", dos Eagles, que passou pelo Atlântico. E se a primeira era mais do que esperada (acho que era mesmo obrigatória!), com a segunda é que eu não contava nada! Afinal de contas, era um concerto dos Eagles, e não do Don Henley...

---

Como não li nada sobre a tournée (faço questão, nestas coisas, de ir à aventura), não sabia bem o que iríamos ouvir. Foi, para mim, a grande surpresa da noite.

Espectáculo. :)

Interpretações fe-no-me-nais de ambas! 'Tava tudo no sítio, digamos.

---

O resto do concerto foi igualmente muito bom. O som estava bem melhor do que é habitual cá na terra, o pavilhão estava praticamente cheio, encontrei por acaso um amigo que sabia que não poderia perder este gig, bebemos uns copos (o Pedro é que, infelizmente, apanhou com um bocado da segunda... não, da terceira cerveja, em cima, ainda agora estou para perceber como!... Sorry, pá!)

Enfim: uma ganda festa!


Devo dizer que nunca me iria embora depois de ter visto e ouvido aqueles dois "monumentos". Mas se, por algum motivo, tivesse tido que o fazer, já teria valido a pena ter ido. :)

Apollo XI

"That's one small step for man, a giant leap for mankind."

Faz hoje quarenta anos.

Espectáculo. :)

Para quando o próximo? E para quando uma ida a Marte? Essa gostava de ver.

Bike Tour e Layne

Às vezes (e, ultimamente, tem acontecido...) não tenho grande pachorra para escrever aqui.

Mas tenho que ver se a arranjo em quantidade suficiente para - não que interesse particularmente a alguém, mas enfim... - pôr aqui umas prosas sobre dois assuntos que, de uma forma ou de outra, me marcaram: o Lisboa Bike Tour 2009 (este mais... ilustrado, digamos. :) ) e o Layne Staley e a música grunge.

Fica a promessa.

Já cá mora!

Que este seja um Bom Ano Desportivo! :)

O cartão é lindíssimo. E, para variar, não destaca jogador algum, mas sim o símbolo do clube. Assim é que é.

The Sea

Sub-100

Noventa e oito e meio!

(Pela primeira vez em alguns anos, já.)

Há que continuar o esforço. :)

Estará tudo doido?

Oito e vinte da noite de ontem.

Ao percorrer os canais portugueses de televisão, todos - excepto a RTP2 - davam em directo (!!!) o CR9 a ser apresentado em Madrid.

RTP1, SIC, TVI, SIC Notícias, TVI24, RTP N - e até a Sky News passou por lá! - não resistiram e lá deram as imagens de umas largas dezenas de milhar de adeptos madrilenos a encher o Bernabéu para ver e ouvir o nosso artista-mor da bola durante uns bons, sei lá, quinze minutos?, a entrar no campo, a agradecer e a dizer umas patacoadas num espanholês assim um bocado pró manhoso, digamos.

Julgo que a SIC até fez uma emissão especial sobre o assunto.

Não me lembro de algo semelhante, sinceramente... Uma mera apresentação de um jogador? E no estrangeiro? Mas será que está tudo doido?

Votos

Numa altura em que já só me vejo "a banhos", faço votos para que o tempo ajude - que esteja tão bom como na altura dos feriados de Junho!...

(Suspiro!)

Charlie's Angel

Jeff Buckley

Dream Team!

Quinta-feira, 18 de Junho, Coliseu dos Recreios: o muito aguardado concerto dos Dream Theater!

O nome não poderia ter sido mais bem escolhido: as iniciais são as de "Dream Team", designação mais do que apropriada para este grupo, dado o quilate dos músicos que o compõem.

Cor dominante das roupas: preto. Mas com muitas "abertas", digamos.

---

Nota: grande (mas grande mesmo!) lombinho de porco no Churrasco!, graças à Vanda e ao Vasco (um grande bem-haja para vocês, irmãos!).

Isto de comer sempre o mesmo prato nos restaurantes conhecidos tem destas coisas: andei anos a comer o franguinho da praxe (bem bom, por sinal), e a perder este pitéu! Uma excelente surpresa, e mais uma boa opção de escolha.

---

Primeira parte competente dos ingleses Pendragon, arranjados à última da hora para substituir o grupo inicialmente previsto (Frost) para ir entretendo a malta. Boa voz, boa guitarra e boa bateria.

Depois, meia hora de seca, debaixo de um calor abrasador. Finalmente, e por volta das dez e meia da noite, lá entraram o John Petrucci (guitarras), o Mike Portnoy (bateria), o Jordan Rudess (teclas), o John Myung (baixo) e o James LaBrie (voz).

Foi um concerto à maneira!, mas com um som apenas mediano. Em duas horas, tocaram praí umas doze músicas, apenas. Mas cheias de momentos altos!

---

Estes Dream Theater não são um grupo de heavy metal, nem de hard rock. Soam, por vezes, um bocado a Pink Floyd, até! - eles, de resto, deram um concerto onde tocaram, na íntegra, o "Dark Side Of The Moon" com os instrumentos originais! - , mas também têm músicas à lá Metallica. Por isso, o mínimo que se pode dizer é que têm um som variado, dentro de um estilo mais pesado.

---

A grande altura voaram, como era de esperar, o Petrucci, o Portnoy e o Rudess - futuros membros do Hall of Fame do Rock. Estiveram absolutamente fenomenais!

Oiçam-nos no Youtube, e depois digam lá que não são os melhores nas suas áreas. E quando escrevo "os melhores", quero dizer isso mesmo, sem tirar nem pôr: "os melhores". As baterias do Portnoy, então, são impressionantes!


Eu, que apenas os conheço há um par de anos, já fiquei fã. Mas prefiro o seu lado mais soft ao mais hard. E, neste particular, tive sorte, pois tocaram três das músicas mais calmas que conheço melhor ("Solitary Shell", "Hollow Years" e "The Spirit Carries On").

Ou seja, era difícil ter tido uma estreia melhor. Agora, venha o próximo! :)

(De preferência, numa sala com melhor acústica, pois este Coliseu não esteve à altura destes sons e, particularmente, destes músicos...)

Dever Luso

O voto nas Europeias. Mais uma vez. Teve que ser. É, para mim, um dever.

Sempre votei. E acho que devo continuar a fazê-lo - seja para as europeias, para as autárquicas, para as legislativas, para as presidenciais ou para os referendos que se entenda fazer. Afinal de contas, é um direito que me assiste e, por mais que isso possa parecer irrelevante, a minha opinião conta.


Resultado destas europeias: uma salada de frutas assim mais para o alaranjado, e com mais frutos vermelhos do que se esperava, se me permitem uma imagem mais "afrutalhada" da coisa.

---

Acho que, em relação "à Europa", devia haver muito mais informação, mais divulgação, mais debates, mais esclarecimento. Mas esta "euriliteracia" é um mal que já vem de trás... E também acho que, só depois disso, se deveriam referendar, em todos os estados-membros, as decisões mais importantes sobre esta União que estamos a tentar consolidar. Para o bem de todos.

---


Pelo que se viu, ou muito me engano, ou vamos ter uma "ganda caldeirada" no final da noite das Legislativas. E vai sobrar para o tio Aníbal resolver... Ai vai, vai!

Dever Leonino

Numa altura complicada da história do clube, estreei-me a votar para a presidência e restantes órgãos sociais.

Senti-me bem, devo dizer.

Gostei de ver a afluência às urnas. De ver a malta interessada e preocupada com o futuro. E havia alternativas, o que é sempre desejável.

Há uma mudança a fazer, quanto a mim: é permitir que os sócios votem sem terem que vir a Lisboa. Com tanto "núcleo" espalhado pelo País, não haverá um processo expedito de os utilizar numa organização eleitoral?

Acho que correu bem. Agora, vamos ver como vai ser o desempenho da nova equipa dirigente.

Chuva?

Fónix!

Se estiver assim prá semana, ai temos caldeirada, temos! :)

À maneira!

Ainda se conseguem descobrir umas músicas antigas à maneira.

Esta, devo-a aos RDL's Tiago e Pedro - na festa de aniversário do primeiro, foi o segundo quem ma identificou.

Descobri mais tarde que já a tinha ouvido antes - numa versão já deste ano, foi na festa pré-jogo do SuperBowl (!!!), mas cantada por outro tipo.

O vocalista original, o Steve Perry - que aparece neste vídeo, e que tem uma voz absolutamente fantástica! - é luso-descendente.

O Best of destes Journey tem outras músicas excelentes, diga-se de passagem.

É o saudosismo dos eighties a atacar novamente. :)

Colecções

Primeiro foi as "4 Décadas de Música" - cento e sessenta músicas de quatro décadas (60, 70, 80 e 90) em dezasseis CD's, por 23,40 €. Nada mau.

Algumas delas são "para encher chouriços", mas foi bom reencontrar alguns dos grandes sons da minha década de adolescente - os Gloriosos Anos 80.


Depois, apareceu esta - com histórias, inéditas em Portugal, de vários heróis de BD nascidos na revista "Tintin". E começou muito bem, logo com duas aventuras do Luc Orient!

(Onde é que parará o meu "24 Horas Para o Planeta Terra"?)

Lá mais para a frente, teremos Michel Vaillant, Rock Derby (!!!), Bernard Prince, Ric Hochet e Buddy Longway, entre outros.


São as chamadas "colecções com pinta"!

Sounds Of The Universe

Bom disco!

Li que este álbum não tinha singles. Talvez... mas tem boas músicas. E a voz do Gahan está lá, e está porreira.

Acho que é daqueles discos que se vão entranhando, digamos. Comigo, não entrou bem à primeira, mas depois comecei a gostar muito de quase todas as músicas.

"Come Back", "Perfect" e "Jezebel" são, quanto a mim, Depeche Mode de grande categoria.


Experimentem!

Mais uma banhada...

Já devo andar a repetir-me, mas que se lixe.

A final da Champions foi, como já era de esperar, mais uma banhada, a juntar às mais recentes finais de provas importantes de futebol.

Só houve uma equipa em campo, que ganhou com toda a justiça. Mas o jogo foi uma valente seca! E, além disso, teve algo que nunca tinha visto: "anti-jogo à portuguesa". O Barcelona a "queimar tempo"? Impensável!!! Bem, pelo menos era... até quarta-feira passada.

O CR7 até foi dos menos maus do Man. United, mas não deu para disfarçar a diferença de jogo que todos viram.

Resumindo: foram duas banhadas - uma foi de táctica e de domínio de jogo, e a outra (bem mais grave) foi o deitar por terra todas as expectativas/esperanças da malta que ainda acredita(va) num bom jogo numa final deste género.


Tenho saudades do tempo em que se jogava mais "aberto".

Saudades

JBdC

Mais um Senhor que parte, e que nos deixa mais pobres.

Uma cultura, uma bagagem, um nível intelectual impressionantes!


Como se costuma - infelizmente - dizer nestas alturas, "é mais uma biblioteca que arde".

Rosália!

Estiveste EX-CE-LEN-TE, Dora!

(Ou devo dizer "Estiveste EX-CE-LEN-TE, Rosália!" ? Eheheh!)

Um grande beijinho de Parabéns!

Qual é a próxima, agora? ;)

---

A Dora estreou-se no mundo do teatro (amador, para já... :) ) na passada Sexta-feira, no papel de Rosália, a filha-peste da D. Xepa (essa mesmo, a da peça de Pedro Bloch - que deu origem à conhecida telenovela da Globo do final dos anos 70). E fê-lo em grande estilo: esteve muitíssimo bem!

Espectáculo! :)

Ora, como se isto não bastasse, repetiu a proeza logo no dia seguinte, sábado. Já mais à-vontade, nem sequer vacilou!

Impressionante, devo dizer.

( Já para não falar que estavas lindíssima! ... :) )

Nota: esta minha "visão" pode ser catalogada de parcial, digamos assim, por motivos mais do que óbvios... :) Mas como houve testemunhas (nos dois dias), acho que não o será assim tanto.


A companhia - Os Cintrões! - é cem por cento amadora, embora haja vários elementos com alguma (pouca) experiência teatral. E a adaptação da peça pareceu-me muito bem conseguida. Apesar de algo looooonga, vê-se muito bem. :)

A miudagem será um caso à parte, pois nestas coisas de peças-de-teatro-com-mais-do-que-duas-horas, a paciência acaba, compreensivelmente, por vencê-los, e cedem com alguma naturalidade ao cansaço.

A protagonista, a D. Xepa, faz um pa-pe-lão! Opinião unânime, diga-se. E a restante equipa cumpre bastante bem o seu papel.


A peça volta à Sociedade União Sintrense (fica mesmo na Vila, em Sintra) no próximo sábado, dia 23, às 21h30m, para mais uma exibição. Quem a quiser ver, diga-me, pois devo conseguir alguns bilhetes. :)

Champions' Thieves

A UEFA Champions League deste ano é mais uma "Champions' Thieves" do que outra coisa qualquer.

Primeiro, ontem, o Manchester United, que foi a Londres roubar a hipótese ao Arsenal de chegar à final. Um 1 a 3 que não deixou grandes dúvidas.

Exibição magnífica do nosso CR7, a merecer grande destaque (dois golos e um passe para outro - ou seja, esteve literalmente "em todas"!).

Depois, hoje, um obscuro árbitro norueguês roubou ao Chelsea, também em Londres (mais grave ainda - em casa!), a hipótese de repetir a presença na final da prova - como no ano passado - com uma inacreditável "condução" do jogo que o fez não ver (deve ter sido o único...) pelo menos duas grandes penalidades a favor dos londrinos. Com o 1 a 1 final, passou o Barcelona.


Excelente a táctica dos blues ("Guus Hiddink vintage" - uma categoria!), que manietou por completo o Barcelona durante noventa e três minutos.

Abriu o marcador logo aos dez minutos da primeira parte, num remate inspiradíssimo do Essien. E depois, pura e simplesmente, e graças a um controlo total de todas as zonas do campo, dominou o jogo todo. Mesmo com deficit de posse de bola, conseguiu dificultar ao máximo a manobra blaugrana. Ninguém se viu: nem Messi, nem Eto'o, nem Xavi. Ninguém.

Os catalães, com dez a partir dos sessenta ou setenta e tal minutos (expulsão correcta do central Abidal), tiveram pelo menos o mérito de acreditar até ao fim e, no único remate na direcção da baliza no jogo todo (!!!), o Andrés Iniesta marcou.

Mas, com as falhas graves que esse tal ref norueguês teve, o resultado poderia bem ter sido outro.

Dois penalties (pelo menos!...) por assinalar? Não pode ser.


Esta final da Champions League é, para mim, uma farsa. Deveria ser 100% inglesa (Manchester United - Chelsea), mas não vai ser.

Uma vergonha.


Será que os árbitros da UEFA andam a estagiar cá no burgo?

Subbuteo e Kalkitos

Pontos altos das arrumações/limpezas gerais que ando a fazer: o Subbuteo e os meus Kalkitos! (julgo que todos).

Escusado será dizer que nasceu instantaneamente um sorriso de orelha a orelha assim que os encontrei. :)

Na caixa do Subbuteo vinha o pano (o "relvado"), duas balizas, duas bolas e duas equipas, além de um manual de breves instruções com regras básicas para se ir jogando. Depois, arranjei mais umas quatro ou cinco equipas (o Sporting, o Brasil, etc.), e pintei umas riscas azuis na Alemanha para a transformar em Argentina... :)

Havia mais malta que tinha o jogo (lembro-me do Bernardo e do João) e, como tal, íamo-nos revezando de casa em casa. Fizeram-se grandes jogatanas, atenção!, sempre em torneios organizados pelo João, claro.

O João era o organizador de tudo e mais alguma coisa, nesse nosso pequeno círculo de amigos de prédios vizinhos.

Lembro-me que partíamos frequentemente os jogadores, pois o pano era estendido no chão e estávamos em cima das jogadas, claro! Mas rapidamente os colávamos, também... E ainda chegámos a desenvolver umas técnicas especialíssimas para marcações de livres e coisas do género. Enfim... :)

Um espectáculo!

Já os Kalkitos era outra loiça. Fartei-me de aprender coisas com eles, pois traziam umas notas sobre os temas na parte de trás do desdobrável, deixando a parte da frente para os decalques. Reencontrei "A Batalha de Lepanto", o "Motocross", os "Animais Pré-Históricos", "Os Flintstones", "O Forte Álamo", "Os Escuteiros", "O Submarino Nuclear" e mais uma pilha de outros, mais pequenos, todos arumadinhos numa caixa.

Outro espectáculo!

---

Estas tarefas trazem frequentemente, e ano após ano, imensas saudades destas pequenas coisas giras que marcaram a minha infância. E a isso devo a infindável paciência e persistência da minha Mãe, que foi guardando estas e outras (agora) lembranças desses tempos.

Uma bestialidade!

Deram há pouco uma reportagem sobre aquele "festival" do Pepe no jogo em que foi expulso.

Não tinha visto as imagens todas: aquilo foi uma bestialidade completa! Mas completa!

É que o menino não se ficou pelas agressões ao tipo que sofreu o penalty: no meio dos empurrões que se seguiram, ainda calcou mais uma ou duas vezes o mesmo tipo (que já 'tava no chão, imagino que com algumas dores...), depois mandou uns murros noutros adversários, a seguir chamou uns nomes valentes ao fiscal-de-linha e, posteriormente, ao quarto árbitro e, para acabar, teve que ser agarrado por praí metade do banco do Real Madrid e empurrado para o balneário!

Um "espectáculo".

Mesmo pensando naquele golpe de karateka do Cantona, acho que poucas vezes vi uma sequência destas. Já vi entradas bem piores, mas uma série assim?...


Se o Eça estivesse aqui, diria algo do género: "Uma besta, menino, uma besta"! Não?

O que falta (texto d'O Insubmisso)

Tirado daqui.

---

Vergonha

Por muito menos do que aquilo que se está a passar hoje houve no passado, primeiro-ministros demitidos no país. Por muito menos houve figuras públicas, em tempos idos, a pedir a demissão. Por muito menos as pessoas abandonavam educadamente as suas funções públicas e seguiam as suas vidas. Nada do que actualmente se vê na vida pública se deve ao G20, G8 ou a qualquer crise económica. Deve-se a uma outra crise bem mais grave. Deve-se à falta de carácter. Deve-se à falta de honra. Deve-se à falta de honestidade. Deve-se à falta de valores. Deve-se à falta de substância, densidade e seriedade duns parolos que assaltaram a máquina de fazer dinheiro rápido em que se tornou o Estado português. Não aponto o dedo aos partidos. Nos dias que correm não interessa se é o PS ou o PSD ou o CDS ou o PCP. São todos iguais. Não há elites políticas neste país. Não há nada nem niguém, que escape a esta medíocre mediania. Não há ninguém que não esteja enredado nesta vil teia de interesses. Não aprecio particularmente o estilo da colunista Clara Ferreira Alves, mas a última crónica sobre os idos anos 50 apontava o dedo a esta ferida, e revelava-a como causadora dos males da nossa sociedade. Falta tanta coisa, mas sobretudo falta vergonha e carácter.

---

Respeito? Onde?

Um tipo vai ao cinema, e é frequentíssimo deparar-se com uma das seguintes situações (ou com todas, mesmo...):

- Telemóveis a tocar (há sempre, mas sempre!, alguém que se esquece de pôr o aparelho no silêncio, ou de o desligar);
- Malta a conversar durante a sessão;
- Montes de lugares vazios, mas com a vizinhança mesmo em cima (tipo "praia vazia");
- Baldes de pipocas entornadas;
- Criancinhas a rir no meio de cenas bastante dramáticas.

Acho que isto é (mais) um espelho do estado actual em que nos encontramos: ninguém respeita ninguém.


Depois queixem-se que não há pessoas nas salas de cinema...

Appaloosa

Uma bruta cóbóiada!

A história, até certo ponto, é conhecida mas, às tantas, fica-se "à espera de como é que isto vai acabar"...

É com o Ed Harris (que também produz e realiza), o Viggo Mortensen, o Jeremy Irons e a Renée Zellweger, além de mais uns quantos conhecidos em papéis secundários. Lento, tem uns diálogos giros (a fazer lembrar o excelente "Open Range", do Costner), uma música suave e bonita e, para quem aprecia westerns, um ambiente muito típico (que até mete índios!) e bem recriado. Acho eu. :)


Espectáculo!

O (outro) Tio Alfredo

Alfred Sisley - L'Automne: Bords de la Seine pres Bougival (1873)

Filme interessante, este!

Bons actores, história curiosa (com bastantes situações por que podem perfeitamente passar muitos de nós), uma música à maneira, contado num tom geralmente bem disposto mas também sério quando é necessário, este "He's Just Not That Into You" - apesar de ser um filme assim mais tipo "de gaja" - é bem interessante!

Bem sei que é só com beautiful people, mas mesmo assim... gostei. E não foi (só) por causa da Jennifer Aniston, ou da Scarlett Johansson, ou da Jennifer Connely, ou da Drew Barrymore (muito gira, diga-se de passagem!), ou ainda da Ginnifer Goodwin (não conhecia!) ... :)


Agora a sério: vê-se muito bem!

Ainda não tinha visto...

... a mão do Raúl Meireles na área, no jogo de ontem em Coimbra.

Estando o árbitro a poucos metros do lance (e de frente para a jogada!), só consigo concluir que o árbitro não quis marcar o penalty.


Alguém acredita que, com a profissionalização destas bestas todas, isto pode melhorar?

Mais uma prova da existência de Deus

Aqui.

Como se fosse preciso...

Absolutamente superior. :)

No Minho!

Vitória arrancada a ferros em Guimarães, contra tudo e mais alguma coisa, e um excelente 30-28 em andebol, contra o ABC, em Braga!

É caso para dizer que foram dois "viras" à maneira!

Gostei ainda mais do Minho neste fim-de-semana. :)

Islands

Obrigado, Clara.

Pitx

Mano, esta é para ti. Um abraço!

Taliesin West

Do Mestre (fica em Scottsdale, no Arizona). 1937.

Monet

Claude Monet - Le Pont d'Argenteuil (1874)

Definitivamente...

... gosto muito mais do double cheese do Burger King do que do seu homónimo do McDonalds.

Páscoa

Espero que esta Páscoa tenha corrido o melhor possível a todos vós!

Segunda tentativa...

... e nada.

Continuo a achar que estes meninos, desta vez, não conseguiram sequer uma música à sua altura. Nem uma!

Algumas - "Magnificent", "I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight", "Fez-Being Born", "Cedars Of Lebanon" - não são más de todo, mas... falta-lhes, claramente, inspiração.


Acho que isto não vai lá com mais audições, mas...

Como seria de esperar...

Pearl Jam, MTV Unplugged - 1992

... um must! E mai nada! :)

Em pouco mais de meia hora, temos "Oceans" (pela primeira vez!), "State Of Love And Trust" (!!!), "Alive", "Black" (com uma pequena mas fantástica improvisação lá pelo meio...), "Jeremy", "Even Flow" e o histórico, inesquecível, atribulado, político e meio jam-sessioned "Porch". Melhor é impossível.

Ainda não viram? Nem sabem o que perdem. :)

Uma referência

Numa altura em que quase tudo o que nos rodeia é mau (ou menos bom), foi um bálsamo ouvir o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa na TVI24, no programa da Alexandra Lencastre. Uma categoria!

Concorde-se ou não com a sua visão do mundo ou da vida, acho que a sua inteligência, a sua bagagem e a sua experiência deveriam estar (ainda) mais ao serviço aqui da malta. Era capaz de correr bem. Digo eu.


Começam a faltar-nos "referências" deste nível, quanto a mim.

Carlsberg Cup 2008-2009

Talvez se não tivessem nomeado uma equipa de LADRÕES para arbitrar esta final pudéssemos ter ganho mais um troféu.

Grandessíssimos Filhos da Puta, estes "Lucílio e C.ª"...

Finalmente!

Vem aí a reedição do "Ten" com um extra (em DVD) que, só por si, vale o investimento: o concerto "MTV Unplugged" que estes meninos deram em 1992, e que só se arranja numa versão pirata (e no Youtube, claro).

Eu tenho-o; em cassete VHS...

Es-pe-ctá-cu-lo! :)


Sai na segunda-feira que vem, dia 23 de Março de 2009. Com dezassete anos de atraso...

Natasha Richardson (1963-2009)

Com ela, vi (e adorei!) "A Condessa Russa", do James Ivory, onde contracenava com, entre outros, a sua mãe, Vanessa Redgrave, e a sua tia, Lynn Redgrave.

Uma actriz de categoria, num filme de categoria. Inglês, claro está.

Que estupidez!... :(

É de mim...

... ou os bifes já só raramente sabem mesmo a bifes? Nomeadamente, àqueles bifes que se comiam dantes?

E o mesmo se passa com os doces. E com o uso do sal, já agora.

Tenho comido bolos, por exemplo, que de "doces" têm (muito) pouco.

É óbvio que essas mudanças (no que toca ao sal e ao açúcar) que tenho vindo a notar terão muitas vantagens - principalmente no que toca à nossa saúde futura; mas elas são uma consequência de uma outra forma de fazer cozinha e, quanto a isso, nada a dizer.

Ou seja, quem quiser um doce-doce, é só procurar um sítio que ainda os faça assim. Acreditem, ainda os há. :)

Mas, caraças!, quando um gajo pede um bife, assim um daqueles mesmo a sério, quer comer algo que saiba minimamente a bife, e ponto final! E esses, meus amigos, já vão rareando... pelo menos aqui pelo burgo.

Será que é preciso ir ao Alentejo, ou à Beira Alta, ou ao Minho, ou a Trás-os-Montes, para tratar desse assunto? É que, nestas nossas belíssimas regiões, raramente se enfiam barretes neste particular...


Agora que aprofundo a coisa, começo a achar que o mal está em querer comer um bife a sério aqui em Lisboa! :)

Nem "Line", quanto mais "Horizon"...

Eu ainda sou daquela minoria que compra discos. CD's. Podia ser pior, mas é assim...

Saiu há uns dias o "No Line In The Horizon", o mais recente disco dos U2. Ouvi, no site do grupo (para mim será sempre "grupo", nunca "banda"), as músicas de fio a pavio.

Esta modalidade de ouvir os discos na íntegra não conhecia! E gostei, claro! Devia haver mais sites assim...

Uma vez, só. Primeira reacção: "Isto é que é o melhor disco de sempre dos U2?" - palavras do Bono, parece... - "Mas que bela merda".

É que não vi (ouvi, no caso) nenhuma "Line" de jeito. E o "Horizon", diga-se de passagem, não me pareceu nada brilhante, também...

Ora, atendendo a que foi, digamos assim, "o primeiro impacto com o bicho", lá parei de rir... Mas vou ter que o ouvir mais umas quantas vezes. Depois, logo vejo se o compro, ou se vai ser, à semelhança do que se passou com o último dos Pearl Jam, o primeiro disco de um grupo (lá está...) que me diz bastante mas que, por manifesta falta de qualidade (pelo meu critério, claro está!), não toma o lugar que, à partida, seria seu - ali em cima, na prateleira.

Pode ser que, com o tempo, me habitue às músicas. Já aconteceu...


Verdade seja dita: o disco anterior - "How To Dismantle An Atomic Bomb" - não é assim nada de jeito (tem duas ou três músicas excelentes, é verdade, mas pouco mais), e comprei-o. Mas quando ouço o "The Unforgettable Fire", ou o "The Joshua Tree", ou o "Achtung Baby", ou mesmo o "Zooropa", e depois me lembro do que ouvi deste último, dou por mim a suspirar...