domingo, 2 de setembro de 2007

There's a rat in the kitchen...


Esta rentrée teve "rataria" à mistura. Por mim, ainda bem que assim foi.


A história é porreira, bem contada, e as personagens são todas "simpáticas", digamos. A versão original (que fiz questão de ver, em detrimento da versão dobrada em português) tem também umas vozes que assentam que nem uma luva a todas as personagens.

Já se passou a mesma coisa com o "Nemo": muitas vezes, dá vontade de parar as imagens para se apreciar cada plano, tal é a riqueza dos pormenores. E as orelhas do ratola? E a narigueta?

Este filme tem pormenores - o nariz, as orelhas e o andar do gajo, os movimentos das personagens, a noção de "profundidade de campo" (em algumas cenas, aparecem personagens desfocadas, pois estão em "primeiro plano" e o objecto principal está "ao fundo"...), as cores, a luz - que, só por si, justificam a ida ao cinema! Só visto... Um show!

E há uma cena passada nos "rápidos" de um esgoto que é que ficar de boca aberta!

Depois... bem, depois não digo mais nada, senão ainda começo práqui a contar o filme, e nós não queremos isso, pois não?

O grau de perfeição a que se chegou no cinema de animação digital é absolutamente incrível! A Pixar, agora "debaixo" do carimbo Disney, está a dar cartas. E que cartas!

Por isso, e sem mais considerações, toca a ir ver "Ratatui"! Sem medos, nem preconceitos!

É que ainda há muita gente que pensa que estas coisas dos filmes de desenhos animados é só para a miudagem. Pois eu acho que não.

Experimentem, e depois digam se não tenho razão.


Ah, é verdade: muita atenção à pequena curta-metragem que o precede. É simplesmente fantástica!

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