sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Regresso



No fim de Agosto - parece que já lá vai uma eternidade... - regressei do Luso. No dia da viagem, ainda houve tempo para fazer uma despedida à altura: o almoço foi na Malaposta, no "Pompeu dos Frangos" e, depois, seguiu-se um desvio a Aveiro.


O "Pompeu" já é uma instituição na vila da Malaposta. Fica perto da Anadia, atravessada pela antiga Estrada Nacional 1.

Numa altura em que nem sequer havia comboio, o correio era transportado em carruagens, que faziam o trajecto Lisboa - Porto (e vice-versa). Essas carruagens pernoitavam em vários sítios, sendo um deles a Malaposta. O "Pompeu" está instalado numa dessas estalagens, tendo nas paredes da sala principal azulejos alusivos a esse facto.



Serve umas costeletas de novilho a peso (normalmente muito consistentes, mas igualmente saborosas), e tem, além dos já tradicionais frangos assados (que são excelentes), um arroz de pato que pede meças a muitos que por aí andam.

E assim foi: para a despedida das férias, almoçou-se no "Pompeu". Vieram costeletas e arroz de pato, ambos deliciosos. Foram muito bem acompanhados por um daqueles vinhos frisantes que regam como poucos o belo leitão da Bairrada (essa grande instituição nacional, que bem merecia ser já uma das Sete Maravilhas de Portugal...), e que, também aqui, ajudam ao brilho da refeição.



Seguiu-se uma saltada a Aveiro, para apreciar a paisagem rural e urbana. Desta vez, infelizmente, não vieram ovos moles.

Ainda bem, senão a Susana (que já deve estar em estado de choque, a ler isto!) desistia de elaborar o meu plano personalizado de redução de peso. Se é que não desistiu já!...

É uma cidade bastante interessante, Aveiro: tem uma das melhores Universidades do país, um Hospital Central, tem praias fantásticas (Barra e Costa Nova) - embora por vezes ventosas e com águas bem frias - um peixinho à maneira, montes de doces igualmente à maneira, comércio local, está próxima de outras capitais de distrito, tem bons acessos... Deve ser uma boa escolha para se viver.


Por tudo isto que vos fui (d)escrevendo, e também por ter matado saudades de amigos de longa data - a família Alegre, a Teresa, a Eliana (que já não via há anos!), e muitos outros - soube muito bem este meu périplo pela Bairrada e arredores, oportunamente interrompido por uns excelentes dias na praia.

Que haja mais, para o ano que vem!

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