terça-feira, 11 de setembro de 2007

Ida "à terra" - parte I


Agosto, primeira parte: quatro dias nas Termas.


Foi muito bom matar saudades de um ar como nunca haveremos de ter numa grande cidade. Excelente tónico para descansar, após um ano de muitos trabalhos, muitas "tricas" entre departamentos, mas também com muita aprendizagem. No meio disso tudo, felizmente, alguma boa camaradagem (ainda!).

Foi o reencontro com o Luso mais profundo, infelizmente cada vez mais fechado sobre si, sem evolução significativa, com cada vez menos pessoas, cada vez mais atrasos... Enfim, uma pena. Mas, ao menos, os pequenos-almoços na Alegre continuam ao mais alto nível: sumos, leite com chocolate, pão de Sula, bolo e doces. Espectáculo! :)


Os "castanheiros" estão, também eles, na mesma. Ficam ali numa das estradas que vão do Luso para Mortágua. Mas aqui, sim! Estas coisas são de manter! Têm que se manter!

É um daqueles sítios onde se pode inspirar fundo sem medos, caminhar à vontade (aparece um carro de dez em dez minutos...), e fazer, preferencialmente de manhã, cerca de seis quilómetros (ida e volta à aldeia de Monte Novo, na estreia de uns Timberland todo-o-terreno que tornavam aquelas "esticas" em passeios quase suaves) para digerir o tal repasto matinal.

Até aqui fazes falta, João! Para os jogos da malha, para os teus preciosos ensinamentos de bilhar, para discutirmos o "teu" Access ou a nova versão do Windows, para comermos uns Feast's a seguir ao almoço... Lembro-me sempre disso lá em cima, pá!



Escusado será dizer que, por volta do meio dia, a fomeca já regressava.

Os almoços foram n' "O Cesteiro". Sala quase vazia, mas comida bastante aceitável. Longe vão os tempos das esperas por uma mesa...

À tarde, "A Fórmula de Deus", primeiro e, depois, ainda deu para o começo d' "A Vida de Pi". Da "Fórmula", gostei. Apesar de algumas situações um pouco inverosímeis, trata de vários assuntos bastante interessantes - religião, história e física nuclear, principalmente. Deve ser um daqueles livros "trucidados" pela crítica mais erudita, mas eu gostei.

Depois, uns mergulhos para desanuviar, e uma janta mais levezinha no Café do Casino, ou na Casa de Chá (dos sempre atenciosos e eficientes Mafalda e Pirico), pois que isto de ter noventa e tal quilos não pode continuar. A sério! Não era também altura para grandes dietas, mas... abusar sim, mas pouco!

Com os conselhos preciosos da minha nutricionista, pró ano, já devo 'tar como quero. Espero eu!


"Bai naite", as minis da praxe e umas jogatanas de snooker completamente enferrujadas, mas feitas com o prazer de sempre - Nuno, apesar de tudo, sempre chegámos prós gajos, pá! :)


No meio disto tudo, ainda houve tempo para uma ida à estação (primeiro prémio da "Estação Mais Florida de Portugal", em 1957; actualmente, tem muito pouco movimento, mas ainda recebe a passagem do Sud-Express!), um belo almoço no "Virgílio dos Leitões" - o bicho 'tá quase sempre muito saboroso, lá! - e uma jantarada na "Itália", em Coimbra, onde pude, mais uma vez, confirmar que aquele risotto gamberetti pede meças a muitos pratos "italianos"!


Passaram a voar, esses dias. Mas souberam muito bem!

3 comentários:

Terramota disse...

Belas férias, sim sr.
Espero que o "risotto di mare" não fique muito atras do "di gamberetti". :)

Gonçalves disse...

Realmente as férias deviam-se repetir a cada dois meses. Era bom para todos, principalmente para os nutricionistas;-)

D'artagnan disse...

Pois é velhote. Chegamos mesmo para os gajos.:-))))))))

Abraço