segunda-feira, 22 de junho de 2009

Dream Team!



Quinta-feira, 18 de Junho, Coliseu dos Recreios: o muito aguardado concerto dos Dream Theater!

O nome não poderia ter sido mais bem escolhido: as iniciais são as de "Dream Team", designação mais do que apropriada para este grupo, dado o quilate dos músicos que o compõem.

Cor dominante das roupas: preto. Mas com muitas "abertas", digamos.

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Nota: grande (mas grande mesmo!) lombinho de porco no Churrasco!, graças à Vanda e ao Vasco (um grande bem-haja para vocês, irmãos!).

Isto de comer sempre o mesmo prato nos restaurantes conhecidos tem destas coisas: andei anos a comer o franguinho da praxe (bem bom, por sinal), e a perder este pitéu! Uma excelente surpresa, e mais uma boa opção de escolha.

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Primeira parte competente dos ingleses Pendragon, arranjados à última da hora para substituir o grupo inicialmente previsto (Frost) para ir entretendo a malta. Boa voz, boa guitarra e boa bateria.

Depois, meia hora de seca, debaixo de um calor abrasador. Finalmente, e por volta das dez e meia da noite, lá entraram o John Petrucci (guitarras), o Mike Portnoy (bateria), o Jordan Rudess (teclas), o John Myung (baixo) e o James LaBrie (voz).

Foi um concerto à maneira!, mas com um som apenas mediano. Em duas horas, tocaram praí umas doze músicas, apenas. Mas cheias de momentos altos!

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Estes Dream Theater não são um grupo de heavy metal, nem de hard rock. Soam, por vezes, um bocado a Pink Floyd, até! - eles, de resto, deram um concerto onde tocaram, na íntegra, o "Dark Side Of The Moon" com os instrumentos originais! - , mas também têm músicas à lá Metallica. Por isso, o mínimo que se pode dizer é que têm um som variado, dentro de um estilo mais pesado.

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A grande altura voaram, como era de esperar, o Petrucci, o Portnoy e o Rudess - futuros membros do Hall of Fame do Rock. Estiveram absolutamente fenomenais!

Oiçam-nos no Youtube, e depois digam lá que não são os melhores nas suas áreas. E quando escrevo "os melhores", quero dizer isso mesmo, sem tirar nem pôr: "os melhores". As baterias do Portnoy, então, são impressionantes!


Eu, que apenas os conheço há um par de anos, já fiquei fã. Mas prefiro o seu lado mais soft ao mais hard. E, neste particular, tive sorte, pois tocaram três das músicas mais calmas que conheço melhor ("Solitary Shell", "Hollow Years" e "The Spirit Carries On").

Ou seja, era difícil ter tido uma estreia melhor. Agora, venha o próximo! :)

(De preferência, numa sala com melhor acústica, pois este Coliseu não esteve à altura destes sons e, particularmente, destes músicos...)

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