terça-feira, 10 de junho de 2008
A pato!
Raramente fico indiferente quando há jogos de futebol na TV. E raramente fico "neutro", também.
O normal é torcer pela equipa menos forte (há excepções, claro). E, neste Euro 2008, tenho escolhido sempre um dos lados.
Ou, em alguns casos pontuais, contra um dos lados.
Nos jogos já realizados, torci pela Suíça, pelos nossos, pela Croácia, pela Polónia (contra a Alemanha), pela Roménia (contra a França), pela Itália (é, é verdade...) - embora aqui me tenha dividido um pouco, pois deu gosto ver jogar esta Holanda! -, pela Rússia (contra a Espanha) e pela Suécia (contra a Grécia).
Hoje, estive a gramar uma valente seca no Grécia - Suécia. A determinada altura, os gregos andavam a trocar a bola na defesa, e os suecos a ver de longe (já estavam, devida e prudentemente, preparados para estas situações) - como se ambos estivessem contentes com o zero-a-zero (situação que já se verificou inúmeras vezes em provas deste género, e que mereceu reprovação unânime, especialmente do público).
Apesar disto, os suecos sempre foram mais positivos. Agora, os gregos... meu Deus!
Para uma equipa Campeã da Europa, acho que estava a ser uma vergonha. No mínimo.
Apenas fiquei a ver a segunda parte na expectativa de que algum sueco desse um murro na mesa (no caso, um tiraço à baliza), e desequilibrasse a coisa. E não é que aconteceu isso mesmo?
O Zlatan Ibrahimovic (nome 100% sueco, este) - o moço acima - mandou um míssil prá baliza grega, completamente indefensável, mais ou menos a meio da segunda parte. E, uns cinco minutos depois, já os gregos começavam a reagir, atacando como bem sabem (uma táctica tipo Itália, a helénica de hoje: "alguém há-de marcar; afinal de contas, sempre temos noventa minutos..."), zás!, outro golo sueco (resultado de uma confusão na pequena área, com vários jogadores à molhada; nem sei bem quem marcou, mas lá que a bola entrou, entrou).
Daí até ao fim, foi ver os gregos feito baratas-tontas, sem saber bem como é que "aquilo" lhes aconteceu, e a tentar, desinspiradamente, reduzir a desvantagem. Em vão.
Ou seja, valeu a pena, a seca! E soube completamente "a pato!", este Grécia, 0 - Suécia, 2.
É claro que esta "pequena alegria" teve muito a ver com o facto de ter acontecido com (contra!) a Grécia. Mas mesmo que tivesse sido com outra equipa qualquer - olhem, com a Itália, por exemplo!, que tantas e tantas vezes joga assim, mesmo sabendo fazê-lo pela positiva - o gostinho tinha sido praticamente o mesmo.
É que, para mim, quem joga (?) assim, merece perder. Mai nada!
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