terça-feira, 17 de julho de 2007

Equilíbrios



Até 2009, vai tudo andar numa de negociações.


Como era de prever, as eleições acabaram por não resolver assim grande coisa, do ponto de vista prático.

Mudou a presidência, é certo, e o ponto de equilíbrio da Vereação virou à esquerda. Mas a governabilidade (parece, mas não é piada... ) da Câmara estará sempre condicionada à aprovação (ou não) das propostas do novo Executivo Camarário pela maioria da Assembleia Municipal que, à partida, lhe é politicamente hostil.

Talvez também por causa disso - e não só pelas manifestações (absolutamente espontâneas, como foi visível...) de populares vindos de vários pontos do país - se tenham visto tantos sorrisos amarelos entre os vencedores...

Por isso, vai ser preciso muito jogo de cintura, muita cedência, para se fazer qualquer coisa de jeito.

Convenhamos que, em dois anos, também não haverá muito tempo para tal, mas enfim...


Esperar para ver.

2 comentários:

Anónimo disse...

pois e meu caro pedro

num pais mais que perfeito, seriam as condicionantes tecnicas a aprovar ou nao projectos, reformas e medidas, e assim sendo, nao seria muito relevante a cor partidaria sendo extremamente facil a governacao nesta camara com estas eleicoes.... afinal todos os vereadores estariam interessados em defender a cidade.... mas enfim
portugalmente se vai andando

abraco e ate breve

ps regresso dia 1
eheheheheheheh
gstv

tcl disse...

é precisamente por o que diz aqui o anónimo que me parece que este resultado eleitoral e a diversidade política entre a câmara e a assembleia municipal podem ser o melhor que Lisboa pode esperar. Nada melhor que ser necessário jogo de cintura e cedências mútuas para fazer prevalecer as soluções técnicas face às soluções políticas e populistas, não vos parece? Uma maioria absoluta na cml (qualquer uma), neste momento, não traria, com certeza, nada de bom a Lisboa