Ida em trabalho a Serpa e a Brinches, na quinta-feira.
Um calorzinho daqueles... já tinha saudades!Entre as planícies habituais, deu para (re)ver algumas das grandes mudanças no panorama habitual por aquelas zonas: água a perder de vista. É bom, para variar.
Muito olival de exploração espanhola, em pleno Alentejo! Bem... por um lado, é bom: não está abandonada, a terra. Mas, por outro, não percebo: porque é que nós, portugueses, não pegamos nisto? Será "preguicite aguda"? Nem quero acreditar nisso...
O almoço foi em Pias - entre Serpa e Moura - , n' "O Adro". Um espectáculo!

Começámos com um "daqueles" queijos de Serpa e pão alentejano. Depois, foram uns secretos de porco preto como nunca tinha comido - altos, tipo bife, golpeados em quadrados antes de irem para o carvão. Macios! Acompanhamo-los com dois (só dois! A sério!) copos daquela maravilha em formato "tinto" de Pias (com cerca de 14º !!!) - é que, a seguir, ainda havia uma ida a Brinches... Já foi bom, quanto mais não seja para provar.
Para rematar, um 'Manjar do Abade' - uma espécie de pudim, do género do do Abade de Priscos. Tudo dietético, portanto. Ah, e um café, claro.
Paguei 14 (catorze) Euros. Haviam de ser todos assim. :)
No regresso, já depois da ida a Brinches,

de onde se pode ver esta paisagem absolutamente fantástica - passámos pela Barragem do Alqueva.
Este é um Alentejo bastante diferente daquele a que estamos habituados:



Dá para perceber que, se tivermos "cabecinha", poderemos tirar partido de um enorme potencial turístico que ali temos! Parece que é difícil ter uma boa água, segundo os especialistas... Dizem que vai demorar bastante tempo, e que vai dar muito trabalho.
Há muitas obras a decorrer, nas redondezas - repavimentação de estradas, novas rotundas, etc. Será um começo.
Acho que era bom se se conseguisse criar ali, naquela terra, um pólo de atracção turística e de progresso para esta magnífica região.
O Alentejo merece.