domingo, 27 de julho de 2008

Guadiana

Dois a zero ao Benfica, na final do Torneio do Guadiana. Bom começo!

Jogo bastante mauzinho, diga-se de passagem. Mas sempre foi uma vitória, e mais um troféu. Rochemback pesado, pouca velocidade, alguns titulares (?) no banco, mas bastante entrega e querer. Isto tudo depois daquelas tristes declarações do Moutinho.

Se dependesse de mim, ficava para começar uns tempos no banco, a arrefecer as ideias. Ora, foi isso que, aparentemente, se viu hoje. Pareceu-me bem. Mas acho que estes casos merecem um tratamento mais radical: "Só fica quem quer".

Apesar de tudo, até gostei de ver o Derlei, da movimentação do Djaló e do Romagnoli. Enfim...

Vamos ver como vai ser o começo do Campeonato, e como termina (se é que alguma vez termina...) o romance das saídas do Veloso e do Moutinho.


Uma nota: se fosse benfiquista, nesta altura estava um bocado preocupado...

Caminhada

Muitos Parabéns à Lena e ao Guss (assim mesmo, com dois "ss"), com votos de muitas Felicidades nesta Grande Caminhada (esta sim, é "a" Grande Caminhada) que agora iniciam nas suas vidas. Que seja muito frutuosa, que possam aproveitar tudo o que ela tem de bom para dar, e muita Sorte para ajudar a enfrentar todas os momentos menos bons que a Vida poderá trazer (quantos menos forem, melhor!).

E, já agora, que estejamos todos cá para a ir acompanhando e, sempre que for preciso, para vos ajudar! :)


Na cerimónia, o padre brilhou a grande altura! O menino Francisco resolveu aparecer (!!!) a acompanhar os seus papás, e marcou a sua presença, digamos. :) Toda a gente achou bem, diga-se de passagem.

Depois, foi excelente a escolha da Quinta (sítio, vista, equipa, etc.), onde foi servido um belíssimo copo-de-água (repasto de grande qualidade - grandes pratos de peixe e carne, belas pingas e muita classe no serviço).

Os convidados estavam todos muito bem arranjados (sem excepções!),

lindíssimos os vestidos das senhoras!

houve uma "dinâmica de brindes" como há muito não se via, pôde-se ver a espectacular a pedalada do Rui, da Susana e da Marta, o Diogo dançou (!!!) - repito, o Diogo dançou! -, e reinou um grande ambiente, que é pena não se repetir mais vezes, noutros encontros.

Valeu, meninos!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Pode ser assim?


Saudade - Love and Rockets

The Dog - End of a Day Gone By

Não encontrei nenhum vídeo de jeito com o "Saudade". Por isso, fica aqui este. Também não é nada mau...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Cala-te lá, ó rapazinho, e joga mas é à bola!


Deve ser do ar, lá nos Balcãs... Só pode!

Ou dizem a este menino - Simon Vukcevic, de seu nome, que (ainda) joga com o número dez no Sporting - para falar menos e jogar mais ou, como já li por aí algures, vai seguir o mesmo caminho do nosso keeper caído em desgraça, que tem tanto de bom jogador como de mau feitio.

O que me irrita é que este tipo, quando quer, joga - por vezes, muito! - bem à bola.


Tenho para mim que se esse guarda-redes, o Stojkovic, fosse um tipo moderado, o Rui Patrício nem sequer tinha hipóteses na baliza do Sporting.

Lola

Há muitos anos, na saudosa série "Quem Sai Aos Seus...", a Mallory Keaton namorava com um tipo chamado Nick, que era "escultor" e tinha um aspecto assim tipo-Rambo.

Quando já falavam em casamento, o Nick dizia que "Não, senhor! Nem pensar em Marcha Nupcial!". Ele sonhava entrar numa Igreja ao som do "Lola", dos Kinks...

Nunca mais me esqueci desta música, especialmente porque ele cantou-a parcialmente nesse episódio, e a letra era, digamos, um pouco estranha para um casamento... :)

Espectáculo!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Hmm...

Gostava bastante de o ver jogar, dantes.

E só digo "dantes" porque nunca mais o vi em jogos da Liga Espanhola.

Tenho pena de o ver ir para o Benfica, devo dizer.

Agora, uma coisa não consigo entender: este Pablo Aimar - internacional argentino - custa menos do que o Cardozo?

Três semanas


Já faltou mais...

Joy Division


Estreou-se nas salas ontem.

Por cá, parece que até teve honras de Indie Lisboa, antes (conforme foto acima) - não soube, infelizmente.

Segundo li, é o complemento ideal do "Control" de há uns meses.

Vamos ver.

domingo, 13 de julho de 2008

Festival II


Ontem à noite, ida ao Optimus Alive - o "rival" do Super Bock Super Rock - novamente com o Pedro, o Papa-Concertos. :)

Organizado no Passeio Marítimo de Algés, tem uma filosofia idêntica - embora aqui houvesse um segundo palco a sério - e com o mesmo género de ofertas.

Devo dizer que o pão com chouriço, as tachadinhas e as farturas eram igualmente boas neste Alive 2008. Por isso, e neste particular, houve um claro empate técnico com o Super Bock.

O cartaz de Sábado para o palco principal prometia: além de Xavier Rudd e Donavon Frankenreiter - tipos já bastante conhecidos e elogiados pela crítica (isto vale o que vale, mas sempre é digno de registo...), iam tocar o Neil Young e o Ben Harper. E que bem o fizeram, meu Deus!

É que cada um tocou muito - cerca de duas horas - e bem! Depois, falaram q.b., - sem entrarem em grandes "excessos comunicacionais", digamos - tocaram do melhor que já compuseram, e conseguiram fazer-nos esquecer durante largos períodos do vento fresquinho que se fazia sentir.

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Um reparo, ó organização: para o ano, vejam lá se alcatroam o resto do recinto, ok? Não deve ser lá muito caro (digo eu!)... É que andar permanentemente a levar com aquela poeirada toda em cima é um bocado chato - especialmente durante os "morfes".

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Bom, mas vamos por partes.

Notei muito mais gente do que no SBSR, embora fossem dias muito diferentes. Estrangeirada a montes - espanhóis, bifes e australianos! - mas uma clara maioria portuguesa. Também, era melhor!...

Para começar, Donavon Frankenreiter. Parece que este moço é amigo do Jack Johnson, que fazem surf juntos, e tal... Pois eu devo dizer que gostei bastante do que ouvi - um rock suave mas muito bem cantado e tocado! Para estreia no Palco Optimus (o principal), foi muito bom!

Depois, lá vieram as tais iguarias. Muito boas, por sinal!

Agora que penso nisso, preferi as Sagres de ontem às SuperBock's de quinta-feira... Mas isso também já é costume.

Em seguida, e também para fugir ao vento e à poeirada, uma saltada à tenda do Palco Metro On Stage, para ouvir, a pedido do Pedro, uma tal de Roisin Murphy. Desconhecia-a - é a ex-vocalista dos Moloko. Não morri de amores, devo dizer.

Em cerca de quinze minutos, deu para ouvir uma pop electrónica muito dançável. Mas como já estava mentalizado para outro tipo de sons.... Ou seja, o mal foi meu.

O Neil Young entrou às dez para as dez, e mostrou ao muito público presente, durante as tais duas horas, algo que já todos devem saber: que "velhos são os trapos".

De blazer azul-escuro, calças claras desportivas muito folgadas (ambos salpicados de tintas multicolores) e ténis, portou-se excelentemente nas interpretações! Cantou, com aquela sua voz inconfundível, muito bem, tocou igualmente muito bem, e fartou-se de vibrar com a (sua) música. Vê-se que ainda toca com muito gosto. Aos sessenta e três anos, é louvável!

Gotei bastante da sua banda de suporte - ou não fossem estes tipos de músicos de eleição... - e, em particular, do baterista Chad Cromwell. Curiosamente, a senhora do coro - que, a dada altura, foi deselegantemente filmada de corpo inteiro... - era a sua mulher!

Reconheci "Powderfinger", "Cortez The Killer" (interpretação verdadeiramente espectacular!!!), "Rockin' In The Free World" e "Unknown Legend". As restantes ou não conhecia, ou não me lembro dos seus nomes.

Fez algo de muito interessante, quanto a mim: conseguiu equilibrar a electricidade com o acústico, sendo que as músicas mais pesadas abriram e fecharam esta magnífica prestação, que teve no meio uma muito conseguida e melodiosa fatia mais suave, digamos (na linha "Unplugged").

Apenas uma nota: achei um bocado excessivo o solo de guitarra da última música, que a fez esticar até praticamente à meia-hora de duração...


Quarenta minutos e uma segunda fartura depois, e após ter andado a mentalizar-me para "desculpá-lo" se não conseguisse estar à altura dos acontecimentos (depois daquela performance muito profissional, mas cheia de categoria, do Neil Young), entrou o Ben Harper. E não só entrou muito bem, como saiu melhor!

Esteve claramente acima do nível que dele esperava - não sendo eu um bom conhecedor do seu trabalho, e nunca o tendo visto ao vivo, digamos que fiquei com curiosidade para ir "investigá-lo" ali à Fnac... :)

Reconheci mais músicas do que esperava - "Fight Outta You", "Excuse Me Mr." e "With My Own Two Hands", por exemplo, e gostei particularmente de duas coisas giras que ele fez: que tivesse convidado o Frankenreiter - que tinha actuado umas boas quatro horas antes, para interpretarem a meias um excelente "Diamonds On The Inside" - e do dueto que fez com o público na música que gravou com a ausente Vanessa da Mata ("Good Luck"). A grande maioria da malta sabia a letra e, como tal, o resultado foi verdadeiramente espectacular! Ele gostou tanto que quis repetir! Depois, reconheceu que tinha sido uma das melhores interpretações do público em concertos seus.

Chama-se a isto "passar a mão pelo pêlo da malta". Só lhe ficou bem, atenção! :)

Uma curiosidade: quando toca, sentado, todas aquelas guitarras estranhíssimas, brilha a grandíssima altura; quando passa para as guitarras mais convencionais, apenas faz ritmo (!), acompanhando o guitarrista que com ele tocou...

Ah, a propósito: grande equipa essa, a que o acompanha! Gostei de todos, sem excepção e sem destaques.


Saímos às três da matina, claramente satisfeitos e, literalmente, de barriga cheia. Eu ainda trouxe prá cama umas dores nas pernas de ter estado cerca de cinco horas em pé... Mas valeu a pena!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Tenham juízo!


Lindíssimo, claro! E sofisticadíssimo, também. Mas isso já se sabia.

Ainda por cima, vindo de quem vem... :)

Agora, quinhentos euros? Um disparate, digo eu.

Para um gadget que, se cai ao chão (coisa frequente nos telemóveis), parece não ter assim uma robustez por aí além, acho uma verdadeira barbaridade. Isto já para não falar nas suas características técnicas - parece que já há bem melhor no mercado, embora não com este look.

Mas como há malta para tudo... :)

Festival!


Ontem foi dia de estreia num "festival" - no caso, o Super Bock Super Rock (que já vai na sua décima-quarta edição). E que estreia!

Primeiro, o local: depois da zona do Parque das Nações, fica o Parque Tejo, recinto parece que feito de propósito para este tipo de festa. Imagino que não tenha sido, mas lá que foi muito bem aproveitado, lá isso foi!

Além da zona dos concertos propriamente dita, há uma zona de comes e bebes - com pizzas, pão com chouriço (bastante bom), uma espécie de shoarmas (muito maciazinha, a carne!), farturas (muito boas), etc., devidamente suportada com dezenas de mesas e bancos corridos - outra de venda de roupa e de merchandising, outra para os stands dos patrocinadores - todas em sucessão, mas com áreas bastante grandes.

Escusado será dizer que foi uma agradável surpresa, para quem apenas conhecia os ambientes dos concertos de estádio.

Depois, o estacionamento: um parque enorme à chegada do dito Parque Tejo, com uma capacidade para umas largas centenas de carros!

Não sei se seria por causa do outro festival que começava ontem, à mesma hora - o Optimus Alive - que deve ter causado mossa nas expectativas dos organizadores deste SBSR, ou de estarmos já em Julho, e de haver já bastante malta de férias, mas a verdade é que nem sequer fila havia para estacionar, por volta das oito e meia da noite...

Por mim, devia ser sempre assim! :)

Last but not least: os Duran Duran, motivo da minha ida a este segundo dia do programa da edição de Lisboa (a do Porto foi na semana passada, e contou com os ZZ Top, o Jamiroquai e os Morcheeba, entre muitos outros).

Antes, e para "ambientar", tivemos os Mesa, com o super-convidado Rui Reininho. Boas músicas, bela vocalista, bela presença do Reininho. Gostei. Depois, a excelente surpresa: o Simon LeBon tem a voz praticamente na mesma!

Como é que o consegue? Não sei. Mas foi um factor fundamental para o impacto muito positivo que eles tiveram no público.

Estava praí a uns dez metros da banda (que, dos elementos da formação original, acho que só não tem o guitarrista original) e, como tal, não deu para ter uma boa noção da quantidade de malta presente. Nem sei se terá chegado aos milhares, mas também pouco importa. Eles foram comunicativos - não foram nada vedetas... -, e tocaram quase tudo! Lembro-me de "The Reflex", "Hungry Like The Wolf", "Girls On Film", "Planet Earth", "Notorious", "Wild Boys", "Ordinary World", "Come Undone" e "Rio".

Faltaram "A View To A Kill" e, especialmente, "Save A Prayer", que é uma falha daquelas!...

Tocaram uma hora e vinte, talvez, e acho que eles próprios também gostaram. A recepção do "seu" público de ontem - malta cuja idade devia rondar os trinta, em média - foi muito boa. Tanto é que até pediram desculpa por não poderem tocar mais (!)... :)

Espectáculo!

Espero que voltem, e depressa!

Depois, ainda ouvi umas quantas músicas do Beck, de quem, devo dizer, esperava mais. Mesmo assim, gostei. Acho é que, atendendo ao alinhamento do programa, era difícil sair-se melhor. Ainda por cima, logo após um best of (praticamente!) dos Duran Duran...

Para estreia, era difícil ter corrido melhor! :)

Chama-se a isto "Sorte de Principiante".


Para o ano, se o cartaz puxar, voltarei. Entretanto, vamos ver como é que o Optimus Alive se porta, já amanhã, e ouvir, pela primeira vez, o Neil Young e o Ben Harper.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Martin e C.ª


Devo dizer que, deles, só tenho o "X&Y". E gosto bastante de algumas músicas desse álbum.

Lançaram, recentemente, este "Viva La Vida", que tem duas músicas absolutamente fantásticas, para mim: "Lovers In Japan" e "Viva La Vida".

Já o ouvi todo várias vezes, e acho-o bastante bom!

Li algures que é um disco para quem não gosta dos Coldplay... :)

Aqui fica uma gravação ao vivo (relativamente recente) da música que dá o nome ao álbum. O princípio é uma seca, mas com a música isto anima... :)

Enjoy!

terça-feira, 8 de julho de 2008

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Alfas

8c:


MiTo:

Lindíssimos!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Prazeres de Verão


Gelados à maneira, "desde 1978". :)

Mudança...

O Nuno Rogeiro moreno? De cabelo pintado de preto, preto???

Passou-se!

Humpá-Pá e Escalpe-Duplo



Isto, ultimamente, anda um bocado acriançado - demais para o meu gosto, diga-se. Mas podia ser pior, também...

Da dupla Goscinny-Uderzo, a esmagadora maioria da malta só conhece as aventuras um tal de Astérix (e C.ª, claro está). E, diga-se de passagem, que essa personagem é mais do que suficiente para garantir a essa dupla o lugar no Olimpo das Artes que, claramente, merece (deve ser supervisionado, entre muitos outros, por um tal de Toutatis...).

Desta dupla saiu ainda uma outra série, muito mais pequena mas não por isso inferior: a que conta as aventuras do índio Humpá-Pá, o Pele Vermelha.

Cá entre nós, eu acho-a superior, até.

Guerreiro da tribo dos Savanás, Humpá-Pá é "apanhado" no meio da colonização da América. Estamos, pois, algures no século XVIII. E é ao encontrar uma patrulha que acabava de desembarcar na América que conhece o cavaleiro Humberto da Massa Folhada (sic!).

Depois de capturado, rapidamente é apelidado de "Escalpe-Duplo" (ao tentar cortar-lhe o escalpe - velho costume guerreiro índio - Humpá-Pá descobre, horrorizado, a peruca branca que se usava na Europa nessa altura, e com a qual fica na mão!).

É, depois, à volta da grande amizade que nasce entre estas duas figuras que as aventuras se vão desenrolando. Mas atenção: todas as outras personagens - desde índios de várias tribos aos militares europeus - que aparecem na três ou quatro histórias publicadas (que são muito divertidas), são simplesmente deliciosas!


Acho que os livros - dois ou três, dependendo da edição - ainda estão à venda (os álbuns que resistem nas prateleiras das livrarias julgo que foram publicados pela Meribérica), mas parece-me que não é tarefa fácil encontrá-los.

É uma pena, pois estes personagens merecem ser descobertos. E, no fundo, se não o consegiurmos, quem fica a perder somos nós.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Millenium Falcon - Collector's Edition


Já sabia que existia, mas nunca a tinha visto. Até hoje.


Espectáculo! Lindíssima!

599,99 €.


Nem dá para hesitar, sequer. Mas ... :)