sexta-feira, 11 de julho de 2008

Festival!


Ontem foi dia de estreia num "festival" - no caso, o Super Bock Super Rock (que já vai na sua décima-quarta edição). E que estreia!

Primeiro, o local: depois da zona do Parque das Nações, fica o Parque Tejo, recinto parece que feito de propósito para este tipo de festa. Imagino que não tenha sido, mas lá que foi muito bem aproveitado, lá isso foi!

Além da zona dos concertos propriamente dita, há uma zona de comes e bebes - com pizzas, pão com chouriço (bastante bom), uma espécie de shoarmas (muito maciazinha, a carne!), farturas (muito boas), etc., devidamente suportada com dezenas de mesas e bancos corridos - outra de venda de roupa e de merchandising, outra para os stands dos patrocinadores - todas em sucessão, mas com áreas bastante grandes.

Escusado será dizer que foi uma agradável surpresa, para quem apenas conhecia os ambientes dos concertos de estádio.

Depois, o estacionamento: um parque enorme à chegada do dito Parque Tejo, com uma capacidade para umas largas centenas de carros!

Não sei se seria por causa do outro festival que começava ontem, à mesma hora - o Optimus Alive - que deve ter causado mossa nas expectativas dos organizadores deste SBSR, ou de estarmos já em Julho, e de haver já bastante malta de férias, mas a verdade é que nem sequer fila havia para estacionar, por volta das oito e meia da noite...

Por mim, devia ser sempre assim! :)

Last but not least: os Duran Duran, motivo da minha ida a este segundo dia do programa da edição de Lisboa (a do Porto foi na semana passada, e contou com os ZZ Top, o Jamiroquai e os Morcheeba, entre muitos outros).

Antes, e para "ambientar", tivemos os Mesa, com o super-convidado Rui Reininho. Boas músicas, bela vocalista, bela presença do Reininho. Gostei. Depois, a excelente surpresa: o Simon LeBon tem a voz praticamente na mesma!

Como é que o consegue? Não sei. Mas foi um factor fundamental para o impacto muito positivo que eles tiveram no público.

Estava praí a uns dez metros da banda (que, dos elementos da formação original, acho que só não tem o guitarrista original) e, como tal, não deu para ter uma boa noção da quantidade de malta presente. Nem sei se terá chegado aos milhares, mas também pouco importa. Eles foram comunicativos - não foram nada vedetas... -, e tocaram quase tudo! Lembro-me de "The Reflex", "Hungry Like The Wolf", "Girls On Film", "Planet Earth", "Notorious", "Wild Boys", "Ordinary World", "Come Undone" e "Rio".

Faltaram "A View To A Kill" e, especialmente, "Save A Prayer", que é uma falha daquelas!...

Tocaram uma hora e vinte, talvez, e acho que eles próprios também gostaram. A recepção do "seu" público de ontem - malta cuja idade devia rondar os trinta, em média - foi muito boa. Tanto é que até pediram desculpa por não poderem tocar mais (!)... :)

Espectáculo!

Espero que voltem, e depressa!

Depois, ainda ouvi umas quantas músicas do Beck, de quem, devo dizer, esperava mais. Mesmo assim, gostei. Acho é que, atendendo ao alinhamento do programa, era difícil sair-se melhor. Ainda por cima, logo após um best of (praticamente!) dos Duran Duran...

Para estreia, era difícil ter corrido melhor! :)

Chama-se a isto "Sorte de Principiante".


Para o ano, se o cartaz puxar, voltarei. Entretanto, vamos ver como é que o Optimus Alive se porta, já amanhã, e ouvir, pela primeira vez, o Neil Young e o Ben Harper.

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