O Sporting hoje perdeu, e bem, contra o Porto, por cinco a dois no Dragão.
Uma coça, dirão. E foi.
O (grandíssimo!) golo do Izmailov (na altura, foi o um-a-um) veio completamente contra a corrente do jogo. O Porto dominou quase sempre, correu mais, e teve (e tem!) muito mais conjunto.
As realidades são bem diferentes. O Porto investiu no mercado sul-americano, e tem poder de compra para ir buscar internacionais ao Uruguai, à Argentina, à Colombia, etc. Tudo jogadores já razoavelmente tarimbados, e com uma preparação física invejável. O Sporting tem, permanentemente, sete ou oito ex-juniores portugueses, com pouco arcaboiço e, em termos de equipa, pouca experiência. Há demasiada juventude, e talvez falta de liderança em campo.
(Continuo sem perceber como é que o Sporting não corre... Mas acho que nem vale a pena bater mais no ceguinho.)
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Tenho também vindo a reparar que o Sporting tem jogado com mais jogadores defensivos do que atacantes. Talvez aqui resida alguma (mas não toda) da explicação para tão fraca produção atacante esta época.
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Depois, a estabilidade de ambas as equipas tem sido também algo diferente (julgo que esta recente aventura do Bruno Alves não é comparável às mudanças que se têm vivido em Alvalade).
Resumindo: pesada derrota. A estudar - principalmente a primeira parte - para que não se repita.
Resta agora integrar os novos jogadores (Pongolle, Pedro Mendes), manter a dignidade, esforçarem-se e darem o melhor de si no jogos que ainda faltam.
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O grande mal desta derrota parece-me que é o choque psicológico que vai ter nos jogadores. E disso não precisávamos mesmo nada, pois acho que as cicatrizes de Barcelona e de Munique ainda não tinham sarado completamente.
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