terça-feira, 16 de setembro de 2008
Bastante mau, mesmo!
Estreia do Sporting na Liga dos Campeões em Nou Camp, frente a um Barcelona supostamente "em crise". Resultado: derrota justa por três a um, com uma exibição fraquíssima.
Fomos lá jogar com uma táctica... corrijo: sem uma táctica que se visse. Acho que a diferença de "postura" em campo foi tão grande, mas tão grande, entre as duas equipas, que nunca houve sérias dúvidas sobre quem seria o vencedor do jogo desta noite.
Acabámos por ver os mesmos defeitos - mas sem tirar nem pôr! - que já se tinham visto no jogo de Braga: Rochemback lentíssimo, muitos jogadores "ao chuto pró ar", o Rui Patrício a entregar permanentemente a bola aos defesas centrais adversários... Enfim!
Estas coisas ainda conseguem passar (mas nem sempre) cá no burgo; agora, num jogo a doer, e contra uma equipa de outro Campeonato como é, claramente, um Barcelona... nem pensar! Acho que o Sporting tem uma equipa apenas para consumo interno. E, mesmo assim, vamos lá a ver como vai correr o Campeonato...
No fundo, fica uma imagem pálida do Clube na Europa, mais uma vez. E, na minha humilde opinião de "treinador de bancada", esperava mais do Paulo Bento. Senão, vejamos:
- foi nítido que a quebra da equipa se dá quando ele passa o Miguel Veloso do meio campo (onde se estava a exibir bastante bem!) para a lateral;
- contra uma equipa muito mais rápida, não pode jogar com tipos como o Rochemback e com o Romagnoli (vá lá que não pôs o Grimi a defender o Messi!);
- será que não viu o Derlei a cair consecutivamente em fora-de-jogo?
Depois, acho que o Vukcevic, por muito mal que possa estar (?), faria melhor do que alguns dos que jogaram hoje... Esta situação também não se percebe, e acho que está a ser mais uma embirração do treinador do que outra coisa qualquer.
É nestas alturas que devia haver um "treinador suplente", para mandar o titular para o banco... :)
Mesmo assim, gostei de ver o Abel, o Tonel, o Izmailov, o Moutinho e alguns momentos do Postiga, e do Miguel Veloso.
O Rochemback ainda não me convenceu, sinceramente.
O Barcelona jogou razoavelmente. Pressionou, correu mais, teve muito mais oportunidades, e concretizou. Mas, hoje, nem sequer foi preciso esforçarem-se muito: limitaram-se a aproveitar a quase exasperante lentidão do adversário, e carregar um bocadito no acelerador.
É preciso ver que, mesmo "em crise", jogam lá tipos como o Messi, o Henry, o Eto'o e os internacionais espanhóis Iniesta, Xavi e Puyol (e mais umas quantas vedetas que, mesmo fora de forma, jogam umas coisinhas e decidem estes jogos).
O árbitro também ajudou, diga-se - aquele penalty que resulta no "dois a zero" foi muito duvidoso, por exemplo. Mas não justifica minimamente o desaire.
Bem, mas há que não desanimar. Afinal de contas, a prova não acaba aqui... Falta defrontar as equipas menos fortes, à partida (Basileia e Shaktar Donetsk) e, aí, o Sporting tem que jogar bem melhor do que hoje para ganhar, se quiser passar à próxima fase. Acho que tem futebol pelo menos para isso.
Hoje, foi bastante mau. E há que tirar ilacções desta má exibição.
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