Perder no Porto pode acontecer. É futebol. Perder no Porto assim não pode acontecer. Já não é futebol.
Uma vergonha, a arbitragem do filhadapu*a do D____ G____. Acima de tudo, fica uma dualidade de critérios inadmissível.
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Azar no remate do Postiga à trave/poste.
Boa exibição do Sporting, especialmente a partir do momento em que ficámos com dez.
O golo foi muito cedo. Demasiado cedo. Mas o Porto não dominou como se calhar seria de esperar, atendendo ao que se tem visto nos jogos já realizados.
Enfim. Venha mais Campeonato, pois ainda há muito ponto em disputa. Mas assim é (ainda mais) difícil lá chegar...
sábado, 26 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Liedson e sugestões
Foto de "A Bola" (c)
Três golos do Liedson ao Heerenveen! Parece-me bem.
Proponho que passem a chamá-lo de "Neo Português".
Qualquer comparação, em termos conceptuais, com o Neo do "Matrix" (não) é pura coincidência. :)
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Agora, a minha humilde lista de sugestões, para uma melhoria (julgo que) significativa do futebol leonino:
- Pôr o Postiga, o Moutinho e demais "falhadores" a marcar golos quando aparecerem sozinhos, isolados e de frente para a baliza (treinando situações dessas na Academia - lugar que julgo ser o destinado para o efeito);
- Arranjar um "fio-de-jogo";
- Entrar em campo com pelo menos um defesa central que salte (Tonel?);
- Ter um guarda-redes que saia aos cruzamentos;
- Arranjar uma táctica alternativa ao losango (sugiro um 4-3-3, com dois extremos - Djaló e Vuk, por ex.);
- Pôr exclusivamente o Matias Fernandez e o Miguel Veloso na tarefa de marcação de livres, cantos e derivados;
- Ensinar o Djaló a dominar a bola e a passá-la em condições aos seus companheiros.
Ah, já me esquecia: começar a correr mais do que os adversários.
Será pedir demais?
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Swayze
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Regressar
Há quem defenda que não devemos regressar "aos sítios onde já fomos felizes" (quando esse regresso ocorre muito mais tarde).
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Há uns anos, tive a infelicidade de passar pela rua onde moraram os meus avós maternos. E a casa onde passei alguns dos melhores e mais marcantes momentos da minha infância ( e da minha vida) já não era a mesma.
Já tinham passado uns anos desde que os meus queridos Avós nos tinham deixado fisicamente, e a sua casa já tinha mudado de mãos. Era uma grande coincidência se tivesse ficado exactamente como era na altura em que lá também vivi, como seria de imaginar... mas era isso que eu gostava de ter visto.
Quando olhei, vi apenas o suficiente para perceber que já não era a mesma casa. E rapidamente desviei o olhar, com um aperto no estômago e uma tristeza que ainda recordo.
Nunca mais lá passei. Nem espero ter que o fazer.
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No ano passado, aconteceu-me algo semelhante num regresso à piscina do Grande Hotel do Luso. Escusado será dizer que não volto lá tão cedo. É que tudo aquilo que eu "vejo" sempre que nela penso já lá não está.
Acho que os sítios valem pelas pessoas que connosco neles viveram ou estiveram.
Ontem, soube, por um velho e bom amigo, também colega de escola, que o nosso, o meu Liceu (o Rainha D. Leonor será sempre "o meu Liceu", não importa quantos anos passem desde que para lá entrei e desde que de lá saí) também está em obras.
Pois parece que vão acabar com o ginásio, que já acabaram com o alpendre que existia ao pé da sala da então AE, numa das extremidades do edifício principal da escola, e que até no lugar da escadaria de acesso que existia no enfiamento do dito ginásio (que, se bem me lembro, não era usada), paralela à da entrada principal, agora existe um grande buraco...
Para mim, o Rainha é, entre muitas outras coisas, entrar pela porta secundária (sempre! Nunca pela principal...) e, passando por debaixo do ginásio, atravessar o pátio e ir em direcção ao alpendre
- onde, há já demasiados anos, o Tiago tossiu para cima de um croissant antes de o oferecer à restante malta da melhor turma de artes que esta escola já viu! :), e onde presenciámos umas quantas cenas de quase ingénua pancadaria (nem havia sombra de facas, ou de armas de qualquer tipo que não fossem os punhos) -,
é refugiarmo-nos debaixo do alpendre em dias de chuva invernosa
- e ver o Zézé borrifar-se para a água que caía e dar uma voltinha a correr aos campos de futebol para regressar, um ou dois minutos depois, completamente encharcado e com um sorriso de orelha a orelha... :) - ,
é ir inscrever-me, ano após ano, no ginásio
- onde, sem saber como, marquei pela primeira vez (e julgo que única, também...) um lançamento de três pontos numa joga de basquete numa aula de ginástica
(nunca será Educação Física, para mim; será sempre Ginástica),
e onde também, vinte anos mais tarde, tive a felicidade de assistir à cerimónia comemorativa dos sessenta anos do Liceu (graças a um convite de um velho amigo das ditas guerras das Artes) onde revi com imenso prazer algumas das professoras de então que me marcaram (e a quem o Tempo não deixou marca alguma, diga-se de passagem...) -,
é conversar, em horas de furo, nos bancos do alpendre, com a Susana, com o Tomé, com o Rina, com o Carreira, com o Nuno, com a Odete, com a Alice e com muitos outros bravos que nos acompanhavam nessa magnífica altura
- que, sem o sabermos então, foi absolutamente única, de tão rica, variada, intensa e absolutamente formadora dos nossos caracteres, e que nos ligou para sempre (mesmo que, graças às voltas que a Vida dá, pouco ou nada nos tenhamos visto desde então).
Isto são alguns dos meus bocadinhos do Rainha que não esquecerei. E, neles, há um alpendre junto à sala da AE, há um Ginásio, há uma entrada secundária, todos eles cheiinhos de memórias. De boas memórias. De inesquecíveis memórias.
Não fui ver. Nem vou. Aliás, se alguém tiver coragem (para mim, é preciso coragem para isto) de passar pelo "novo" Rainha e confirmar que acabaram (ou estão a acabar...) mesmo com estes lugares, acho que não voltarei mais ao Rainha D. Leonor.
A ser verdade, também ele passou a viver apenas no meu coração. Onde está muito bem acompanhado, diga-se de passagem. :)
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Ferragosto
Belíssimo filme, este italiano "Almoço de 15 de Agosto".
Sobre a velhice - ou sobre a forma como, frequentemente, se (mal)tratam os velhinhos por esse mundo fora... -, chega a ser ternurenta a forma como um homem (já nos "cinquentas"), se encarrega de organizar (ou melhor, de improvisar), entre outras coisas, um almoço, no feriado de 15 de Agosto, para um amigo e quatro senhoras idosas. Estas, por diversas razões, são (excepto a sua mãe) como que abandonadas pelos respectivos filhos nessa data.
Na minha modesta opinião, quase tudo neste filme é um must! Os diálogos, o retrato de uma realidade que, afinal, é muito próxima de todos nós, os hábitos, enfim...
Esteve em reposição no King, no ciclo de Agosto. Quem não conseguiu revê-lo (é de 2008), bem, é alugá-lo: vale mesmo a pena!
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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