Quem diria?

Bela resposta leonina nas Antas, hoje!

Para mim, o estádio do F.C. Porto será sempre "as Antas", e não aquela parolada do "Dragão"...

Uma boa exibição, de querer, de entreajuda, de carácter - isto após aquela "coisa" que aconteceu na quarta, no jogo contra o Bayern.

Acho que poucas pessoas imaginariam que o resultado fosse este, hoje.

Poucas oportunidades de golo (sendo que a melhor foi uma cabeçada do Liedson ao poste, ainda na primeira parte), muito físico, muita entrada dura, e o Sporting a não deixar jogar o Porto e a tentar criar perigo.

Resultado: empate a zero. Sporting mantém os quatro pontos de desvantagem do Porto (embora esteja em desvantagem em caso de igualdade pontual - situação idêntica, de resto, à que se verifica com o Benfica), e ainda não está "arrumado".

Agora, é uma prova de pura regularidade. Há trinta pontos em jogo (dez jogos), com algumas saídas difíceis... Vamos ver. :)


Nota final: arbitragem tendenciosa pró-Porto, com uma dualidade de critérios a pender vergonhosamente para o lado da casa. Nos cartões, acho que só faltou um vermelho para o Lucho - entrada assassina ao calcanhar(!!!) do Derlei. Enfim... o costume!

Tem gracinha, tem... :)

Esta manhã, e como é habitual na casa do treinador do Sporting, a mulher do Paulo Bento diz:
- Acorda, Paulo, que já são seis.
- O quê? Já marcaram outro?

Sporting, 0 - Bayern, 5

Algumas notas, apenas (nem é preciso mais...):


- 1. Resultado exagerado, mas elucidativo.

- 2. Diferenças significativas entre ambas as equipas - de velocidade, de "físico", de ritmo.

- 3. Primeira parte equilibrada, até; segunda parte do Sporting muito má (em contraponto com a de Sábado, contra o Benfica).

- 4. Resultado que deixa marcas.

- 5. Alguns jogadores que deixam dúvidas sérias acerca do seu estado de forma (Abel, Rochemback, Caneira e Romagnoli, no caso) e, por isso mesmo, da sua utilidade (?) actual numa equipa como a do Sporting.


E a pergunta impõe-se: como é que vai ser agora, no Sábado, no Porto, depois "disto"?

Confesso: estou muito pouco crente. Prevejo um "dois-a-zero", praí (para mal dos meus pecados...).

Mas quero um "zero-a-dois". E tenho esperança! :)

Cinema "a sério"

Não é que haja cinema "a sério" e "a brincar", mas este "The Reader" - filme do inglês Stephen Daldry, o realizador do excelente "Billy Elliot" - é, para mim, um filme de categoria. Deve ser um dos melhores filmes dos Óscares.

E não é só a Kate Winslet que brilha a grande altura - que, de resto, lhe trouxe um Óscar -: o Ralph Fiennes está igualmente em grande nível, assim como a quase totalidade dos actores presentes.

A história é altamente dramática, como seria de esperar de um filme com uma temática que tem por base o Holocausto, mas é contada com uma sensibilidade absolutamente espantosa!

É um daqueles filmes que nos deixa a pensar - tem personagens ambíguas, com comportamentos por vezes contraditórios e, por vezes, difíceis de entender, mesmo. Mas também, é assim que todos nós somos, de uma maneira ou de outra, ao longo das nossas vidas, não é verdade?

O subtítulo é exactamente o ponto-chave da história: "How far would you go to protect a secret?".

Os produtores executivos são dois "Senhores" do Cinema, ambos recentemente desaparecidos, e à memória dos quais o filme é dedicado: Anthony Minghella e Sydney Pollack. Até nisto o filme se destaca.

A música também é lindíssima, nesta obra inteiramente filmada on location.

Em suma: Cinema "a sério". :)

Uma segunda parte de categoria!

Jogo de excelentes golos (penalty à parte, mas que também foi bem marcado), todos eles, foi um derby mais emotivo do que bem jogado, na globalidade.

Teve, quanto a mim, um resultado enganador: o três a dois não reflecte o que se passou no jogo. Talvez o mais ajustado fosse, sei lá, um cinco a dois, ou um seis a três. Mas pronto.

O Sporting fez uma grande segunda parte! E o Benfica não jogou grande coisa, em nenhuma das partes do jogo. O Sporting recuou muito na primeira, após o seu golo, e pagou caro por isso. Mas, na segunda, soube (e quis!) jogar ao ataque, sem medos, e deu-se bem.

Do lado leonino, grande "seu Liedson"! - dois golos absolutamente fantásticos! -, belas entradas do Derlei e do Pereirinha no jogo, grandes subidas de rendimento do Moutinho e do Roca (acabou estafado!) na tal segunda parte, bastante bem toda a defesa (golo do Cardozo à parte) e excelente coesão/espírito de equipa. Do lado do Benfica, apesar das muitas (demasiadas!) entradas duras, achei que estiveram menos mal o Reyes, o Yebda (enquanto esteve em campo), o Maxi Pereira (penalty por marcar, a sua mão-na-bola) e o Cardozo.

Não percebi as alterações do Quique, mas ainda bem que as fez... :)

O árbitro esteve malzinho, como acho que toda a malta viu.


Vamos lá a ver é se a equipa não se ressente do esforço na quarta-feira, contra o Bayern de Munique... Espero que o treinador mude alguns titulares (acho que o Pereirinha tem lugar de início, por exemplo), e que puxe alguns do banco. Mas que também não abuse... :)

Se não visse...

... não acreditava: hoje, à hora do almoço, um motorista da Carris - que não devia ter mais do que trinta anos... -, ao ver uma senhora já de mais idade a entrar no autocarro (o 44), esperou que ela se sentasse em segurança para arrancar!

Da Carris, atenção.


Para que conste.

Parece mentira, mas ainda há malta assim.

Será?

Será que a "malha" do Freeport vai mesmo apertar? E será que o nosso Primeiro está mesmo metido nesta "caldeirada"?

Prognóstico

(Este é feito antes do jogo, e não "à lá João Pinto"!)

Sporting, 3 - Benfica, 1. :)


E o golo do Benfica é marcado em fora-de-jogo...

High Tech

Acho que a nova TV até é jeitosa, afinal... :)

Espectáculo!

40", Full HD, 100 Hz Motion Plus, 50 000:1, etc.

Depois de ter em casa uma televisão deste género (graças a uma irreparável avaria numa outra que durou pouco mais do que cinco anos...) é que se percebe umas quantas coisas:

- A qualidade da imagem do pacote de canais de TV por cabo aqui no burgo é, regra geral, fraquinha (apesar de, por vezes, não parecer) - neste ponto, acho que faz muita diferença o tamanho do ecrã e a distância a que se vê as imagens;

- Há DVD's de qualidade mais do que duvidosa;

- Aquilo que se vê à venda nas lojas é, quase sempre, "publicidade enganosa": a qualidade é excelente, de facto, mas só se consegue obter com filmes em formato Blu-Ray, reproduzidos por aparelhos ligados directamente às televisões através de cabos caríssimos.

A coisa melhora (e muito!) regulando o contraste, o brilho, a côr e a luminosidade, entre outros - ou seja, "calibrando" a TV. Mesmo assim, ainda tive algumas desilusões - especialmente com gravações antigas em VHS e com alguns DVD's. Mas também tive surpresas pela positiva, atenção: há filmes que, agora, se vêem muito melhor! Ao menos isso. :)

Parece-me que vou deixar passar mais algum tempo para me habituar melhor a estas diferenças e, depois então, fazer um balanço "em condições", digamos.

H3

Foi aqui que, hoje ao almoço, comi o melhor bife hamburguês desde há muito tempo!

Sinceramente, nem sequer me lembro do último minimamente parecido...

O menu escolhido era do mais simples que se pode imaginar: bife grelhado + arroz thai + limonada. 5,95 €.

Confesso que, quando olhei bem para o prato, já sentado, torci o nariz: "Vou ficar com fome", pensei. Mas não. Afinal de contas, sempre eram duzentos gramas, e o bicho enganava...

Pois que estava óptimo! Tanto quanto um bife hamburguês pode estar, ou ser, óptimo, claro está. O arroz, esse, estava completamente à altura, e a limonada assentou "que nem ginjas"!


Esta nova cadeia de restaurantes anda muito na moda, segundo sei (obrigado, Mãe, pelo artigo do jornal!). "Hamburgueres gourmet"... Finíssimo! :)

Como já sabia que havia um no Monumental, fui experimentar. Pela amostra, algo me diz que vou lá voltar em breve... :)


Nota: não tenho quota, nem conheço nenhum dos donos. Para que conste. :)

Mumbay Millionaire

Se o título fosse "É a vida que nos dá as respostas", assentava-lhe que nem uma luva!

Dramático 500% - mas também com momentos quase hilariantes - este "Slumdog Millionaire" tem uma história muito bem contada e bastante convincente (é, quanto a mim, o grande trunfo deste filme, que é bem capaz de ganhar uma estatueta dourada para o Melhor Argumento), além de uma música muito dinâmica e de um bom naipe de actores, que vão bastante bem.

O filme mostra-nos também um dos lados mais negros de Bombaim (actual "Mumbay"): os bairros de lata, a pobreza, a miséria - facto que originou uma pronta e acesa polémica com as autoridades locais, que não perderam tempo a criticar o realizador por ter mostrado quase só essa realidade, que fere só de ver. Houve mesmo alguns momentos em que mais parecia um pesadelo, este filme, tal era a brutalidade do que nos estava a ser mostrado. Uma autêntica barbaridade!

A Índia, país com monumentos e paisagens belíssimas e com imensos motivos de interesse, também tem o seu calcanhar de Aquiles. E que calcanhar... Uma pena!

Seja como for, há muito para ver neste filme, que prende até ao fim. Vale a pena!

Novo "trinco"?

E a joga do Adrien Silva a "6"? Espectáculo!

Qual deles o melhor...

Mas que golos fantásticos, os do Derlei, hoje à noite!

O calcanhar do Vuk, no primeiro, é de grande categoria, assim como a finta seguinte do Derlei ao guarda-redes. E o remate acrobático, no segundo, não só é muito bonito, como também é feito em souplesse, o que o torna, acima de tudo, surpreendente.

Já andam no YouTube. Para quem quiser ver - e rever!


Não sei qual dos dois será o melhor. Acho que vou adormecer nesta indecisão... :)

Gostei!

Quatro a um ao Porto, em Alvalade, para a Taça da Liga (meias-finais)! E sem grandes "espinhas"...

Gostei! :)

Agora, hão-de vir com aquela conversa tipo "o Porto poupou-se para o Campeonato", "trouxeram os juniores", "jogaram com segundas-linhas", e tal... Conversa!

Para mim, um derby é sempre um derby. E, se fosse portista, estaria completamente fod... danado com a abordagem ao jogo feita pelo Porto. Mas cada um sabe de si.


Vamos lá a ver se ganhamos o caneco, este ano. :)

Sempre quero ver se, nas edições de amanhã dos jornais desportivos cá da praça, vamos ter títulos tipo "Goleada", ou "Humilhação"...

Jogatana!

Mais um SuperBowl (o quadragésimo terceiro, desta vez), e mais uma joga a sério de futebol americano (jogo que recomendo vivamente!).

Desta vez, os favoritos (Pittsburgh Steelers) venceram os underdogs (Arizona Cardinals), por 27-23. Mas não foi nada fácil...

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Os Steelers são, agora, a equipa que mais troféus venceu (seis). Os Cardinals, que começaram em Chicago e que - facto comum nos states - já mudaram de cidade (estão agora em Phoenix, no estado do Arizona), há quase setenta anos que não vencem o campeonato (desde o começo da prova). E estiveram muito perto de se estrearem, este ano.

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Num jogo onde houve de (quase) tudo, os Steelers chegaram a 17-7 ao intervalo, com um dos ensaios (touchdowns) a aparecer na que foi a intersecção (de um passe) vitoriosa mais longa da história da prova: cem jardas! (É a distância inteira do campo.)

Ou seja, com os Cardinals praticamente em cima da linha de ensaio, o Steeler que foi eleito como o "Melhor Jogador Defensivo do Ano" (um armário que só visto...) interceptou um passe para ensaio e correu o campo todo sem ser travado... É certo que teve as ajudas necessárias dos colegas, mas conseguiu! Chegou, obviamente, sem fôlego à zona de ensaio... :)

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Ainda 'tava tudo a rever mentalmente a jogada, quando entra o Boss (esse mesmo!) para o espectáculo que decorre ao intervalo. Quatro músicas em doze minutos, entre as quais o "Born To Run" e o "Glory Days" (que é sobre basebol, o jogo de que ele gosta, mas que teve a letra adaptada à ocasião - "I had a friend was a great football player, back in high school"... :) ). Um espectáculo de profissionalismo e de dinamismo!

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A segunda parte foi assim mais morna, digamos. Mas só até cerca de três minutos do final, altura em que os Cardinals viraram o jogo (em três jogadas...) de 20-7 para 20-23!... E foi já no último minuto do jogo que se deu a jogada decisiva: um ensaio mesmo no limite, e 27-23. Nos restantes trinta e tal segundos, os Cardinals já não conseguiram marcar.

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Nunca uma equipa que tenha estado a perder por mais de dez pontos conseguiu vencer o campeonato.

Os "américas" adoram estas estatísticas, diga-se de passagem.

Mas estes fantásticos Cardinals - que têm um futuro Hall of Fame no seu quarterback (Kurt Warner, 37 anos) e um jogo dos mais atacantes (e, por isso mesmo, dos mais bonitos) de todas as equipas em prova - quase conseguiram acabar com este facto (viraram o resultado, mas não o conseguiram segurar...). Foi preciso um momento de inspiração atacante dos Steelers (que é, curiosamente, a equipa com a melhor defesa da Liga) - um passe absolutamente cirúrgico do quarterback Ben Roethlisberger para o extremo (wide receiver) Santonio Holmes, a trinta e cinco segundos do fim, que resultou no tal ensaio decisivo - para garantir a sua manutenção por mais um ano (pelo menos).

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Eu, para variar, estava pelos Cardinals. :) E, se este ano não tive sorte com o desfecho, no ano passado tive o privilégio de ver a que terá sido a maior surpresa de que há memória neste jogo, com a inesperadíssima vitória dos New York Giants sobre os hiper-favoritos New England Patriots - decidido, curiosamente, também a trinta e cinco segundos do fim. Coincidências.

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Diz quem sabe que este Super Bowl XLIII pode muito bem ter sido o melhor de sempre... Não sei se foi, ou se não foi. Sei é que foi uma jogatana "a sério", com grandes jogadas atacantes, grandes jogadas defensivas, um belo mini-concerto ao intervalo, e tudo com comentários agora também profissionais! (Além da transmissão já habitual feita pela SportTV, o jogo também foi transmitido no agora denominado ESPN America - anteriormente designado NASN.)... Ou seja, um show a sério! E pelo que tenho lido, foi completamente digno da sua riquíssima história. Ora, quando assim é...


Valeu a pena ter ficado acordado até às três e meia da matina. :)