terça-feira, 29 de janeiro de 2008

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Porto Sentido

Para a Cristina

Quem vem e atravessa o rio
Junto à serra do Pilar
Vê um velho casario
Que se estende ate ao mar

Quem te vê ao vir da ponte
És cascata são-joanina
Dirigida sobre um monte
No meio da neblina.

Por ruelas e calçadas
Da Ribeira até à Foz
Por pedras sujas e gastas
E lampiões tristes e sós.

E esse teu ar grave e sério
Dum rosto e cantaria
Que nos oculta o mistério
Dessa luz bela e sombria

[refrão]

Ver-te assim abandonada
Nesse timbre pardacento
Nesse teu jeito fechado
De quem mói um sentimento

E é sempre a primeira vez
Em cada regresso a casa
Rever-te nessa altivez
De milhafre ferido na asa


Carlos Tê, 1986

Cinquenta anos!


Faz cinquenta anos hoje, a LEGO.

É, e sempre foi, o "meu" brinquedo.

Deve ser o mais antigo daqueles brinquedos que, para além de agarrarem a miudagem, ajudam como poucos no seu crescimento e a desenvolver capacidades tão importantes como o raciocínio, a visualização 3-D, a partilha das peças pelos amigos nas brincadeiras, a construção, ou o auto-entretenimento, entre outros.


Mais antigo só talvez a Meccano.

Devo dizer que, de vez em quando, ainda compro uma caixa (das pequenas, atenção!)... mas isto é segredo, ok? :)

O Google apresentou hoje uma adaptação gira no seu logótipo, em jeito de homenagem - vejam só:


Espectáculo. :)


Muitos parabéns! Que continues a encantar e a ajudar a crescer todos aqueles que consegues tocar.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Um Grande Filme Inglês


Acho que já temos vencedor nos Óscares deste ano. É cá um feeling...


Devo dizer que se corre o risco de se sair da sala assim como que "atropelado" pelo filme (é claro que isso depende da sensibilidade de cada um). No meu caso, foi como se tivesse levado um murro no estômago, tal foi o impacto que a história, a acção e algumas das interpretações tiveram em mim.

É um valente dramalhão inglês, passado na altura da Segunda Guerra Mundial, com actores e interpretações de excelência, e que tem um final que, só por si, vale completamente a ida ao cinema.

Fui para o derby a pensar no filme e, mesmo durante o jogo, dei comigo a "rever" algumas das cenas, só para se ter uma ideia...


Gosto muito dos filmes ingleses "de época" - seja de que época for. Regra geral, as reconstituições são meticulosas, os actores impecáveis, as histórias - geralmente bastante dramáticas - muito bem contadas e exploradas, e o meio onde a acção decorre é cuidadosamente transposto para a tela.

É por tudo isto que este "Atonement" seria, logo à partida, um filme "a ver". E não desilude ninguém. Bem pelo contrário...


Mas não vou contar mais nada. Apenas digo que gostei muitíssimo, e que o recomendo vivamente!

Dois a zero


Soube bem. :)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Educação

Cada vez mais me convenço que o verdadeiro motivo pelo qual não conseguimos progredir - e nem sei se não estaremos irremediavelmente condenados a esta estagnação em que nos encontramos - é a falta de educação generalizada que se sente no dia-a-dia (onde quer que estejamos; em Lisboa, então, é gritante!). E também uma grande falta de civismo - que dela decorre.

Um exemplo: a grande maioria da malta não sabe o que é "ter consideração pelo próximo". Não sabe!

Hoje em dia, muito raramente encontramos quem a tenha, diga-se de passagem.

É que, se soubesse efectivamente o que isso é, acho que "saberia viver". E nós, cá no burgo, entretidos com novelas de ficção e com novelas da vida real, vamos vivendo, apenas. E poucas vezes "sabemos viver".


É uma pena.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

CAN 2008


Este ano a CAN - Coupe d'Afrique des Nations - disputa-se no Ghana. São (supostamente) as melhores dezasseis selecções nacionais africanas a lutar pelo título de Campeão Africano de Futebol.

Vamos ter a possibilidade (via Eurosport) de ver futebol à antiga. E ainda bem.


Numa altura em que as duas provas mais importantes do futebol de selecções (o Mundial e o Europeu) - e de equipas também, mas enfim... - estão completamente dominadas pela táctica e pelas marcações cerradas que não deixam espaço a quase nada - dando origem a jogos absolutamente... bocejantes, para ser simpático -, os jogos da CAN têm (ainda) a possibilidade de pôr, mesmo que ocasionalmente, um sorriso nos lábios a quem os vê.

E porquê? Porque muitos dos jogos desta prova ainda têm muito de ingénuo, digamos. Ainda há, lá está!, espaço para jogar. Ainda há improviso. Resumindo, ainda há futebol. O antigo, o puro, o bonito. E isso é muito bom.

Também há muitos jogos bastante fraquinhos, atenção! Mas como isso também acontece nas outras provas...


A grande verdade é que muitos dos melhores jogadores do mundo são africanos: Drogba, Eto'o, Essien, Kanouté, Diarra, Adebayor, Touré, Muntari, Salou, Kanu, Dindane, e muitos outros.

Estes jogadores não só já têm créditos firmados no futebol mundial, como já se encontram espalhados por alguns dos "colossos" que todos conhecemos. Como tal, é uma boa altura para ver a mioria destes nomes em acção, devidamente integrados em equipas que, a espaços, apresentam um futebol que dá gosto ver.

E depois, há "daqueles" momentos que só acontecem nas provas africanas: o jogo parece que pára! E depois, como que de repente, recomeça tudo a correr... É lindo. :)

Nos jogos do Brasileirão também acontece disto, mas é mais raro.


Há também um bom motivo para ir acompanhando a prova: a presença da selecção de Angola - os Palancas.

Para muitos, é um bocadinho de Portugal que vai jogar.

Como a maioria dos seus atletas jogam cá no burgo, deve ser giro vê-los em acção, também.


Acredito que só lá mais para a fase final é que aparecerão os jogos mais apelativos - depois de feita a devida triagem, ficarão apenas as equipas mais fortes, entre as quais não seria de estranhar se encontrássemos a Nigéria, o Senegal, a Costa do Marfim, o Gana, Marrocos, a Tunísia, os Camarões, etc.

Mesmo assim, acho que o melhor é ir vendo alguns jogos, não vá haver alguma surpresa... :)

sábado, 19 de janeiro de 2008

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Slow

Reformas...

O ex-CEO do Millenium BCP saiu do banco com uma indemnização de dez milhões de euros, o que o impede de voltar a exercer funções em instituições bancárias concorrentes.

Além disso, vai receber uma pensão anual vitalícia da ordem dos quinhentos mil euros.


Por doze anos de trabalho, não está mal...

Enterprise


O Monumental parece mesmo o Enterprise.

E parece que o Atrium e o Residence vão pelo mesmo caminho...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

O futuro...


O écran é de 13,3". E parece que não tem drive óptica (para DVD's)!...

A transferência de dados é, toda ela, feita via-redes sem fios (instalação de software incluída - o que obriga a ter um outro computador com quem comunicar). Mas há hipótese de acoplar uma drive externa.

Devem ter achado melhor assim. É que, senão, seria demasiado radical. Digo eu. :)

Aqui há uns anos, também acabaram com as disquetes, antes de todos os outros. Isso causou furor na indústria, na altura. Mas o tempo acabou por mostrar que tinham razão. Ficam na História como pioneiros nessa área - como em tantas outras, diga-se de passagem.


O futuro parece ser mais... leve. :)

Fininho, fininho!

Se há uma coisa que a Apple não precisa é que lhe façam publicidade, pois ela fá-lo melhor do que ninguém. Muito menos eu.


Dito isto, reparem bem neste espectáculo:


"Isto" é o novo portátil hiper-fininho que eles acabaram de lançar. Tem uma espessura que varia entre os quatro e os dezoito milímetros, e pesa menos de quilo e meio. :)

Ainda nem vi as especificações técnicas propriamente ditas - que, actualmente, já estão ao nível dos melhores PC's -, devo dizer.

(É que ainda estou meio atordoado, a sorrir só de olhar para ele... :) )

Agora, em termos de design, é um verdadeiro show!


Haverá algo assim no mercado? Mais uma vez, parece-me bem que não.

Espectáculo. :)

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Deve ser da idade, mas...

Há bocado, numa daquelas sequências de pensamentos encadeados - despoletada por algo absolutamente supérfluo - que todos nós certamente teremos, dei comigo a reflectir sobre o seguinte:

(Podem gozar à vontade, se acharem que é caso para isso...)


- Se isto tudo já de si é complicado (podendo ser, mesmo, e nalguns casos, muito duro), porque é que a grande maioria da malta só "aprende" depois de cometer erros que podem trazer muito sofrimento? Será que só é meritório se formos aprendermos com os erros que vamos cometendo?

- Porque raio é que nem todos têm alguém para lhes indicar a melhor escolha, ou o melhor caminho?

- E porque é que nós, cegos ou surdos - sabe-se lá porquê (Rebeldia? Revolta? Estupidez? Teimosia?) -, preferimos tantas vezes rejeitar esses conselhos que, sem nos apercebermos, temos a sorte de poder ouvir?

É que até chateia!


Isto deve ser da idade... Mas lá que dá que pensar, ai isso dá!

Velhos tempos


Estava ainda há pouco a dar na RTP Memória um episódio de uma série que, confesso, não só nunca tinha visto, como da qual não tinha sequer ouvido falar: "The Persuaders".


As vedetas desta série (de 1971) são Roger Moore e Tony Curtis. A música - do John Barry - ainda faz lembrar a "O Santo", e os diálogos são, por um lado, escritos para não se pensar muito no enredo e, por outro, absolutamente british.

É a chamada série "levezinha".

Eu ia escrever série "policial levezinha", mas chamar àquilo uma série policial seria claramente ofensivo. Será antes uma série "de aventuras", como diria a minha tia Manela, fervorosa cinéfila no seu tempo, já lá vão alguns anos. :)

Poucos apreciarão o estilo, parece-me. Mas eu gosto. E vi o final deste "meu" primeiro episódio com um sorriso nos lábios. É que já não há nem séries nem dicção assim!

Meu caro Roger, só por isso já merecias uma estátua. :)

Pelo pouco que já li aqui no "éter", é considerada uma série de culto - teve apenas vinte e poucos episódios. Ah, e tinha, claro!, dois lindíssimos carros desportivos: um Aston Martin DBS, versão seventies, e um Ferrari Dino. Um DBS e um Dino!

Espectáculo. :)

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Devo aqui dizer que, para mim, a marca que faz os carros mais bonitos é, de longe, a Aston Martin. E deixo aqui um pequeno exemplo que procura ilustrar esta minha opinião:


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Possivelmente, ao próximo episódio já começarei a torcer o nariz. Mas gostei de matar saudades destes velhos tempos.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Julia, Phillip e Tom




Às vezes é a sério, outras a brincar, mas este "Charlie Wilson's War" ("Jogos de Poder", em português) é um filme "a ver": tem meia dúzia de actores com excelentes desempenhos, política q. b., e acção passada bem no meio da História internacional recente - decorre no último quarto do século XX, durante a invasão soviética ao Afeganistão. Mostra-nos a visão americana do problema, e o que foi (supostamente) feito para o resolver.

Mesmo que não se goste do tema - o título luso diz quase tudo - o filme vale bem a pena. Quanto mais não seja, para se ter o prazer de ver três actores de topo a interpretarem aquelas personagens como se nunca tivessem sido outra coisa na realidade. O Philip Seymour Hoffman, então, é um verdadeiro espectáculo!

Ah, e também para ver as secretárias do Congressista Charlie Wilson (Hanks).

Meu Deus! :)


Fica-se com uma boa ideia de como será feita a política "à americana". É um bocado assustador, devo dizer. Mas também, para quem já acompanha essa dança cá no burgo, não espantará ninguém.

Neblinas, agora, só matinais.

É de mim, ou ninguém se chateou muito (antes pelo contrário!) com a entrada em vigor da "Lei do Fumo" nos restaurantes, bares e C.ª?


Por onde passei mais recentemente, devo dizer que me senti bem melhor do que "antigamente". E a malta com quem falei que trabalha nesses sítios também se sente melhor.

Já quanto aos fumadores, não tenho ouvido ninguém a vociferar contra a proibição de fumar, especialmente nos restaurantes.

Nos bares, quem quer fumar basta ir para o exterior onde, agora, se deve passar a reunir a grande maioria da clientela, acho eu. Não se acumula fumo, e as baforadas perdem-se, sem chatearem ninguém.

Nas empresas é que me parece que poderão surgir alguns problemas. As romarias ao exterior, aos terraços e a sítios próprios para se fumar devem ser o pão nosso de cada dia e, ou muito me engano, ou a produtividade deve estar a descer consideravelmente.

É que uma coisa é ir ao corredor fumar um cigaro e beber um café; outra, é apanhar duas vezes o elevador para esse efeito - serão, o quê?, cinco a dez minutos por cada "viagem de cigarro"? A malta que fuma uns dez a quinze cigarros durante o horário de expediente deve, assim, perder uma boa hora de trabalho por dia, no mínimo... Ou será que vai acabar por reduzir o número de cigarros fumados diariamente?

O tempo o dirá.


Sinceramente, acho que estamos melhor assim. Pena é que não se possa aplicar este tipo de leis a outras situações. Talvez se conseguissem bons resultados.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

"Enough is enough"

Já chega de "malhar" no meu clube, quer ganhe ou perca, quer jogue bem ou mal. Estou demasiado triste para tal.

Isto do futebol mexe muito com muitas pessoas, e eu não sou excepção à regra.

Além disso, treinadores de bancada é o que por aí há mais.


Por isso, e como dizem os ingleses, "Enough is enough".

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Visto de fora

Aqui há uns meses, num programa de debate sobre desporto que vi (julgo que na SIC), o Prof. Moniz Pereira, após tecer algumas considerações sobre o Futebol e sobre as outras modalidades - na altura, falava-se muito de rugby e da proeza da qualificação dos nossos Lobos para a Taça do Mundo da modalidade - disse algo que me pareceu extremamente interessante, e que devia ser básico (mas, infelizmente, não é):

- Cá no burgo, em primeiro lugar, tem que se saber jogar à bola, e só depois se puxa pelo físico dos jovens jogadores, ainda na formação; lá fora, começa-se por se desenvolver o físico dos jogadores e, apenas mais tarde, é que se faz a separação entre os mais toscos e os bons jogadores.

Ora, atendendo ao historicamente fraco desempenho global (de décadas) do nosso futebol em confrontos com equipas estrangeiras (e, se calhar, também nas restantes modalidades...) - com as honrosas excepções que se conhecem - dá que pensar se, efectivamente, não andaremos a ver a coisa de forma errada.


Generalizando, é sempre interessante ouvir a opinião de "alguém de fora" sobre os mais variados assuntos. Acho que se pode aprender (e muito!) com as diferentes perspectivas que podem existir, com as diferentes "visões" da mesma realidade.

Tosquices

Há bocado, enquanto fazia o zapping da ordem, parei por breves instantes num bocejante Belenenses - Nacional, do Campeonato Nacional de Futebol.

Ninguém (ou quase ninguém) pára num jogo destes, eu sei, mas eu ainda caio nestas armadilhas...

Depois de ver uns dez remates (sem exagero!) que passaram, no mínimo, a cinco metros da baliza, e após anos a ver coisas parecidas nestes jogos do nosso Campeonato, posso concluir que somos, efectivamente, uns toscos na Arte do Remate À Baliza.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Eça

"Acordei envolto num largo e doce silêncio. Era uma estação muito sossegada, muito varrida, com rosinhas brancas trepando pelas paredes - e outras rosas em moitas, num jardim, onde um tanquezinho abafado de limos dormia sob duas mimosas em flor que rescendiam. Um moço pálido, de paletó cor de mel, vergando a bengalinha contra o chão, contemplava pensativamente o comboio. Agachada rente à grade da horta, uma velha, diante da sua cesta de ovos, contava moedas de cobre no regaço. Sobre o telhado secavam abóboras. Por cima rebrilhava o profundo, rico e macio azul de que meus olhos andavam aguados.
Sacudi violentamente Jacinto:

- Acorda, homem, que estás na tua terra!

Ele desembrulhou os pés do meu paletó, cofiou o bigode, e veio sem pressa, à vidraça que eu abrira, conhecer a sua terra.

- Então é Portugal, hem?... Cheira bem.

- Está claro que cheira bem, animal!

A sineta tilintou languidamente. E o comboio deslizou, com descanso, como se passasse para seu regalo sobre as duas fitas de aço, assobiando e gozando a beleza da terra e do céu.
"

in "A Cidade e as Serras".


Espectáculo!

sábado, 5 de janeiro de 2008

Azar? Sim, mas não só...

Nos três jogos que o Sporting disputou com os três últimos da tabela (Paços de Ferreira e U. Leiria em casa, e Boavista, fora), fez quatro pontos em nove possíveis.

Perdemos com o antepenúltimo (Boavista) hoje, no Porto, e empatamos com o último (U. Leiria), em Alvalade.

E a vitória contra o Paços foi arrancada a ferros.

Espectáculo.


Hoje, tivemos algum azar. Mas não foi só.

Acho que não tivemos "coração", como por vezes se diz, para dar a volta a um jogo em que o nosso adversário pouco ou nada fez para marcar golos. Mas o que é facto é que marcou. E até bastava um para ganhar o jogo...

Ronny? Purovic? Abel? Moutinho? Liedson? Izmailov? Pouco ou nada fizeram.

Para mim, o Moutinho já não anda a jogar rigorosamente nada há muito tempo...

E não me parece que vai ser com o "mercado de Inverno" que se vai resolver minimamente o problema. Pode começar por aí a preparação da próxima época, isso sim. Mas mais nada.


E, já agora, é de mim ou o Paulo Bento fala e age de uma forma que mais parece que "não é nada com ele", toda esta situação?

Além disso, já não vejo, há muito tempo, jogadas estudadas executadas de uma forma permanente, continuada - o chamado "fio-de-jogo".


Começo a perguntar-me o que é que aquela rapaziada toda (jogadores, treinadores, chefes de departamento, etc., etc.) anda a fazer, diariamente, lá para os lados de Alcochete. Se é a treinar, sinceramente, não parece...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Um bom começo




Dos Joy Division já falei aqui. Dos Led Zeppelin ainda não.


Calhou que viesse a conhecer estes dois grupos incortonáveis da música contemporânea já nos meus trintas. Bem... mas antes isso do que nem sequer conhecê-los, não é?

Agora, ando a ouvir o "Still", dos primeiros, e o "Mothership", colectânea natalícia dos segundos.

Um amigo já me tinha gravado o "Still" há mais de vinte anos, devo dizer. E também tenho que ser sincero e dizer o seguinte: na altura, não me entrou nada bem. E a cassette era boa, atenção! O "problema" era mesmo do ouvinte.

Depois do "Unknown Pleasures" e do "Closer", este é mais... completo, para mim.

O meu é um "Collector's Edition" que, além do álbum original, ainda traz um CD extra com um concerto em Town Hall, High Wycombe. Este só ouvi uma vez, e parece ser interessante, também.

Do original, acho que a parte gravada em estúdio (dez músicas) é muito bem completada pela parte tocada ao vivo (outras dez) - que é, para mim, e apesar das falhas óbvias que tem, um verdadeiro espectáculo!

Devo dizer que ainda nem reparei bem na qualidade da gravação (dizem que é bastante má...), tal é a absorção. :)


Já o "Mothership" parece ser um bom tónico para a descoberta dos Led Zeppelin. Não só tem as músicas mais conhecidas, como traz também um DVD extra, com várias músicas tocadas em diferentes espectáculos. As gravações (áudio) parecem ser bastantes boas, devo dizer.

Escusado será dizer que já andei aqui a tentar saber mais destes meninos. E vou continuar. Já arranjei alguns álbuns de originais para ir ouvindo (dos primeiros). Ou seja, também aqui tenho muito com que me entreter. :)

Do pouco que já ouvi, parece-me que o Jimmy Page é de outra galáxia!

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Olhando assim de cima para todo este "filme", digamos, topa-se bem que ele foi uma das grandes fontes de inspiração da grande maioria dos grandes guitarristas que o rock fez nascer.

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Ah! E o Bonham também tem, literalmente, uma granda pedalada!

Ou seja, em termos musicais, 2008 começa muito bem. Espero que continue assim, e que seja um bom prenúncio para todos os outros aspectos que realmente interessam.

Bourne




Ainda em 2007 consegui ver estas duas grandas filmalhadas. Mas "duas grandas filmalhadas" mesmo! E qual delas a melhor!

Parece-me que não tiveram o eco que mereciam. Pelo menos, não me lembro de se falar muito nelas, na altura em que estrearam...

Histórias consistentes, actores à altura, realização sem cair na tentação do exagero de efeitos especiais tão em voga, ritmo com altos e baixos (como convém, para se ir digerindo bem a acção), tudo "filmed on location"... Um verdadeiro espectáculo!

Gostei muitíssimo!


Aqui há uns meses, estreou o terceiro filme com a personagem principal - o Jason Bourne: "Ultimatum". Na altura, não o quis ver, pois iria, mais cedo ou mais tarde, tentar ver estes dois, que o antecederam. Foi agora.

É caso para dizer que "tardaram, mas não falharam". E não só não falharam, como acertaram. E em cheio, mesmo!

No pack que tenho, vem um terceiro disco com extras.

Nunca me dediquei muito a ver este tipo de discos (se calhar, faço mal, já sei...) mas, desta vez, fi-lo. E gostei do conteúdo.

Este disco mostra, essencialmente, a vida e obra do autor dos livros, homónimos dos filmes - Robert Ludlum. Os documentários são um bom complemento para os filmes: têm excertos de entrevistas com o autor e com diversas pessoas que estiveram, de diversas maneiras, envolvidas "no processo criativo" - desde amigos a editores, passando pelos dois realizadores e pelo actor principal, o Matt Damon.

Fica-se com uma boa ideia desse tal "processo", que é, de resto, o objectivo final.


Se o "Ultimatum" for igualmente bom, atrevo-me a dizer que terei uma trilogia para a minha História do Cinema.

Centena

À conta de todas as inúmeras tentações natalícias e de alguma (muita!) fraqueza, lá ultrapassei a mítica barreira dos cem. Foi por muito pouco, mas foi.

Amanhã, recomeça a ginástica. Sem exageros. Mas tem que ser. E os trajectos a pé, sempre que possível.


Ainda bem que já acabaram as fatias douradas, o leite creme e os sonhos...

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Ano Novo

Faço votos para que este Novo Ano de 2008 seja melhor do que o de 2007.

Que não nos falte a Saúde, o Afecto, a Paz de Espírito e o Dinheiro. Já seria uma (grande?) ajuda para podermos viver melhor.


Acho que todos gostaríamos que assim fosse.