domingo, 29 de julho de 2007

Alma Lusa

Digam o que disserem (e seja porque motivos for), para mim, o Prof. José Hermano Saraiva é, este sim!, um Grande Português.

A divulgação que faz, semanalmente, na RTP2 (Domingo, 21h30m), dos vários Portugais que por cá existem - e desde há uns bons anos a esta parte, ininterruptamente - é única.


E não só única: é fundamental para nos ficarmos a conhecer melhor. E é também muito variada, altamente educativa (embora possa, por vezes, ter uma visão muito particular, digamos, da nossa História), positiva, e muito virada para o nosso Futuro, cheia de sugestões, de ideias, de realce de coisas bem feitas...

Do Prof. acho que nem é preciso dizer muito. Comunicador nato, prende rapidamente o espectador com uma mestria apenas ao alcance de alguns. E já nos acompanha há cerca de cinquenta anos - praticamente desde o princípio das emissões televisivas!


Se, por acaso, conseguir chegar aos seus oitenta e sete anos de vida, quem me dera ter a sua postura e a sua lucidez!


Vale a pena ver!

O nosso Oceanário


Foi hoje para o ar, no National Geographic Channel, um documentário chamado "A criar Natureza: Oceanário de Lisboa".

O dito cujo tinha como objectivo principal mostrar um acontecimento inédito: a devolução de uma manta ao seu habitat natural.

A manta tinha chegado ao Oceanário com cerca de 1,5 m e, presentemente, já tinha crescido para mais de três metros e meio, tornando difícil a sua vida normal num espaço limitado (mesmo no gigantesco tanque central!). Como tal, os responsáveis do Oceanário tomaram a decisão de a devolver ao mar.

O NGC aproveitou também a ocasião para nos mostrar diversos pormenores daquele que é o maior aquário da Europa.

Foi um espectáculo! Eu ainda não fui ao Oceanário desde a Expo '98 (sim, podem bater à vontade: não tenho desculpa!), e devo dizer que não só adorei rever alguns dos ambientes conhecidos, como também ver outros novos, além do trabalho que por lá se faz.


E a manta lá seguiu a sua vida, depois de um processo muito bem conseguido de transferência, que envolveu meios técnicos e humanos assinaláveis. Ainda bem!

Resumindo: o nosso Oceanário está muito bem, e recomenda-se! E é português, pasme-se! Será mesmo, porventura, um dos poucos exemplos recentes de criações lusas que ficam bem em qualquer parte do mundo.


São estas coisas que ajudam a encher de orgulho esta alma lusa que, ultimamente, tão por baixo tem andado.


Só não percebi uma coisa: porque é que o documentário foi integralmente feito por espanhóis?

sábado, 28 de julho de 2007

Alentejos

Ida em trabalho a Serpa e a Brinches, na quinta-feira.

Um calorzinho daqueles... já tinha saudades!

Entre as planícies habituais, deu para (re)ver algumas das grandes mudanças no panorama habitual por aquelas zonas: água a perder de vista. É bom, para variar.

Muito olival de exploração espanhola, em pleno Alentejo! Bem... por um lado, é bom: não está abandonada, a terra. Mas, por outro, não percebo: porque é que nós, portugueses, não pegamos nisto? Será "preguicite aguda"? Nem quero acreditar nisso...

O almoço foi em Pias - entre Serpa e Moura - , n' "O Adro". Um espectáculo!


Começámos com um "daqueles" queijos de Serpa e pão alentejano. Depois, foram uns secretos de porco preto como nunca tinha comido - altos, tipo bife, golpeados em quadrados antes de irem para o carvão. Macios! Acompanhamo-los com dois (só dois! A sério!) copos daquela maravilha em formato "tinto" de Pias (com cerca de 14º !!!) - é que, a seguir, ainda havia uma ida a Brinches... Já foi bom, quanto mais não seja para provar.

Para rematar, um 'Manjar do Abade' - uma espécie de pudim, do género do do Abade de Priscos. Tudo dietético, portanto. Ah, e um café, claro.

Paguei 14 (catorze) Euros. Haviam de ser todos assim. :)

No regresso, já depois da ida a Brinches,


de onde se pode ver esta paisagem absolutamente fantástica - passámos pela Barragem do Alqueva.

Este é um Alentejo bastante diferente daquele a que estamos habituados:




Dá para perceber que, se tivermos "cabecinha", poderemos tirar partido de um enorme potencial turístico que ali temos! Parece que é difícil ter uma boa água, segundo os especialistas... Dizem que vai demorar bastante tempo, e que vai dar muito trabalho.

Há muitas obras a decorrer, nas redondezas - repavimentação de estradas, novas rotundas, etc. Será um começo.


Acho que era bom se se conseguisse criar ali, naquela terra, um pólo de atracção turística e de progresso para esta magnífica região.

O Alentejo merece.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Multinacional



Seis ou sete brasileiros, um argentino, um paraguaio, um sérvio, dois montenegrinos, um russo... E mais uns cinco ou seis juniores ou ex-juniores lusos.

Uma molhada, digo eu.


Vamos lá ver no que é que isto dá.

Vestes 2007/2008

Deste gosto.



Deste nem por isso.




Agora, desde que joguem bem, qualquer um serve...

terça-feira, 24 de julho de 2007

Noticiários?

Alguém me consegue explicar porque é que, desde há uns anos a esta parte, nenhum dos telejornais portugueses tem um alinhamento noticioso claro, definido?


Dantes, começava-se com as grandes notícias do dia; depois, vinham as notícias do país, seguidas das do estrangeiro, e de diversos assuntos de "sociedade", digamos. Em seguida, passava-se uma vista de olhos pelas notícias do desporto, e terminava-se com a previsão meteorológica. Simples.

Hoje em dia, é a rebaldaria total.

A lógica (se é que se pode chamar lógica a isto...) deve ser a manutenção - ou captação - de audiências. Só pode!

Misturam-se as desgraças do costume (atentados, tremores de terra, cheias, acidentes, etc.) com notícias (?) sobre a corrupção no futebol ou sobre hipotéticas contratações de jogadores, com politiquices de trazer por casa, sem qualquer espécie de coerência.

E o que chateia é que não há alternativas! Pelo menos por cá... Mas também me parece que só seguir os noticiários da BBC, ou da Sky News, ou da CNN, ou de outro canal estrangeiro qualquer (para quem tem acesso a estes meios) não será solução.


É por estas e por outras que ainda estamos no Terceiro Mundo, apesar de nem sempre parecer. Alguém duvida?

quinta-feira, 19 de julho de 2007

'Policial' de categoria


É bom!

Tem excelentes actores, apresenta uma reconstituição minuciosa e perfeccionista (o VW Golf que lá aparece é das primeiras séries, do início dos anos 70!), e o realizador - David Fincher - consegue prender-nos a atenção com esta (longa) história, que atravessa quase três décadas. E que nos é muito bem contada.

Esta seria a tarefa mais difícil; mas acho que foi bem conseguida, graças à mestria que se lhe reconhece, devidamente suportada também naquilo que acima escrevi.

A malta tem é que que estar concentrada a ver o filme, senão perde-se. São bastantes personagens, espalhadas no tempo e no espaço. Mas consegue-se acompanhar bem a história, desde que se faça esse esforço.

Apesar disto, acho que este "Zodiac" perde para o "Seven". Esse ainda é, para mim, e apesar de ser negro à enésima potência, triste, escuro, e muitíssimo violento, dos melhores filmes policiais que vi. Se não, mesmo, o melhor.

Talvez haja mais uns dois ou três a este nível: "Heat", "The Usual Suspects"...


A comparação acaba por ser um pouco injusta. Afinal, sempre é feita "contra" uma espécie de best of... Seja como for, este "Zodiac" não defrauda minimamente as expectativas!

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Será?


"Quem votou em Carmona Rodrigues é estúpido".


Esta frase foi dita há bocadinho pelo Prof. Saldanha Sanches, no frente-a-frente do Jornal das Nove da SIC Notícias.

Ou seja, há, pelo menos, 32 734 pessoas estúpidas a votar em Lisboa.


Terei ouvido bem? :)

Speeds


Primeiro, começa tudo a travar em cima do limite. Mas só em cima do limite - ou seja, quando topam o radar. Até lá, é sempre a abrir.

Depois, são uns duzentos ou trezentos metros - vá, talvez até uns quinhentos... - a cinquenta à hora. Cinquenta à hora! Espectáculo. :)

Já agora, porquê apenas cinquenta à hora no prolongamento da Av. dos E. U. A.? Via rápida, duas (por vezes três) faixas, separador central, sem passadeiras nem peões... Não percebo. Na Radial de Benfica, por ex., sempre é oitenta.

E depois, uffff! Toca a dar-lhe gás!


Só cá.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Equilíbrios



Até 2009, vai tudo andar numa de negociações.


Como era de prever, as eleições acabaram por não resolver assim grande coisa, do ponto de vista prático.

Mudou a presidência, é certo, e o ponto de equilíbrio da Vereação virou à esquerda. Mas a governabilidade (parece, mas não é piada... ) da Câmara estará sempre condicionada à aprovação (ou não) das propostas do novo Executivo Camarário pela maioria da Assembleia Municipal que, à partida, lhe é politicamente hostil.

Talvez também por causa disso - e não só pelas manifestações (absolutamente espontâneas, como foi visível...) de populares vindos de vários pontos do país - se tenham visto tantos sorrisos amarelos entre os vencedores...

Por isso, vai ser preciso muito jogo de cintura, muita cedência, para se fazer qualquer coisa de jeito.

Convenhamos que, em dois anos, também não haverá muito tempo para tal, mas enfim...


Esperar para ver.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Greg


Estou-me completamente nas tintas.

É que já nem quero saber o que é que a malta pensa sobre o assunto.

Hoje em dia, como já repararam, toda a gente tem opinião sobre tudo. Mesmo que perceba pouco ou nada sobre quase tudo, também...

Eu gosto imenso de ver este "Dr. House". Além dele ser muitas coisas ao mesmo tempo (é aqui que a malta perde imenso tempo: a tentar caracterizá-lo, o que é perfeitamente desnecessário...), o tipo tem uma equipa fora de série (que é quem o leva às "soluções", quase sempre...), e uma chefe que é um show!

As histórias são quase sempre interessantes, e a dinâmica dos episódios é normalmente muito grande.

Ou seja, esta série é, para mim, um espectáculo!


Em vez de opinar sobre a complexidade do personagem, a malta devia era apreciar a série. Curtir a coisa. Deixar-se levar.

Nesta e noutras coisas, também.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Leve


Regressei ao ginásio na segunda-feira passada, após umas quantas semanas de ausência.

Como diria um dos maiores “cromos da nossa bola”, o incontornável Vítor Manuel, “já tinha saudades do cheiro do balneário”… :)

Aproveitei para matar saudades das refeições light da praxe - na Go Natural, que explora o bar do ginásio.

Gosto bastante daquilo! Não sendo barato (fica algures entre 6 e 10 Euros), tem uma oferta de refeições rápidas bastante variada – com alguns pratos frios e outros para aquecer, têm desde sushi a massas, passando pelas sopas do dia e pelas frutas da época. Há de (quase) tudo um pouco. E também dá para se levar para casa.

Digamos que se fica “bem” sem se ficar cheio. Após uma horinha a queimar calorias, acho que é o ideal.


Se estiverem nesta onda (de saladas e comidas light) e quiserem experimentar, também estão em diversos centros comerciais – Campo Pequeno, Saldanha, Amoreiras, Oeiras, Cascais, Porto, Coimbra, etc. (julgo que até há mais variedade, nestes).

terça-feira, 10 de julho de 2007

Sons alternativos


Sexta-feira, Teatro São Luís. 21h.

Concerto: Rabih Abou-Khalil, com dois fadistas portugueses, a interpretarem músicas com letra de Jacinto Lucas Pires! Isto tudo no âmbito do 24.º Festival de Almada. Nem perguntem...

Projecto arrojado, este. Coisa de um verdadeiro bird, como diria o Alex.

Músico libanês bastante conceituado além fronteiras, radicado na Alemanha, toca alaúde árabe, o Oud. Apresentou-se acompanhado por um americano - Jarrod Cagwin - na percussão, um francês - Michel Godard - no baixo, tuba e serpente (!), um italiano - Luciano Bondini - no acordeão e dois fadistas portugueses - Ricardo Ribeiro e Tânia Oleiro - nas vozes. A coisa prometia... Não sei bem o quê, mas prometia.

E não é que foi uma boa surpresa? Para começar, a sala estava quase esgotada (salvo algumas excepções, é bom sinal). Depois, o som estava bom, os músicos foram excelentes, e as vozes cumpriram muito bem - a Tânia Oleiro, então, tem um vozeirão!

As músicas foram uma espécie de fados libano-anglo-lusos, de inspiração oriental. Acho eu.

Eu gostei. As canções tinham um ritmo muito misturado - meio jazz, meio "árabe". Algumas das letras eram verdadeiras cegadas, coisas mesmo de faca e alguidar, mas tudo bem...

Por momentos, o virtuosismo deste Rabih Abou-Khalil fez-me lembrar um certo "Friday Night in San Francisco", do trio Al di Meola/Paco de Lucia/John McLaughlin... 'Tão a ver, não 'tão?

Houve duas ou três músicas excelentes, mesmo! O cocktail cultural, nessas, funcionou em pleno. E a opinião geral foi muito boa!

Gostei também de ver o Teatro São Luiz bem arranjado, remodelado. Foi um gosto ver uma sala com a tradição que esta tem a conseguir integrar o tradicional com o contemporâneo. É um exemplo a seguir, quanto a mim.


É esta variedade de "oferta" que Lisboa ainda vai tendo que lhe dá uma certa "qualidade de vida", da qual gosto bastante.

Nacos

Janta no Sábado, no "Cabaças", que fica ali na Rua das Gáveas, no cimo do Chiado. Apareceram quatro. Poucos, mas bons, digo eu.

Os outros não puderam ir. Foi pena.

Pois finalmente pude comprovar que a especialidade do dito cujo - "Naco na pedra" - estava de se lhe tirar o chapéu!

Já o Vasco mo tinha recomendado... E como a Mónica voltou a falar nisso, foi desta! E ainda bem que foi...

Barato e saboroso - é, é verdade! - fez uma fumarada tal que, duas horas depois, a malta toda ainda tresandava a "fritos". Olha, azar! Acompanhado por um alentejano tinto, deixou os comensais satisfeitos. :)

Depois, passámos pelos gelados das redondezas - um tal de "Ben and Jerry" (coisa recente, não?) e o já tradicional "Häagen Dazs". Só para ver, claro.

A ideia era a seguinte: provava-se primeiro um sabor do "Ben and Jerry"; depois, ia-se ao "Häagen Dazs" fazer o mesmo. Em seguida, fazia-se uma análise cuidada para ver qual dos dois sabores escolhidos seria o melhor. O que "vencesse", era repetido.

Se alguém for contar isto à nossa nutricionista, eu nego tudo, ouviram? :)

A malta, inicialmente, até ia alinhar. Mas assim que chegou à conclusão que iria pagar quase tanto pelos gelados como pelo naco, achou melhor ficar pelo empate técnico, digamos...

Adiante. Seguiu-se um salto ao inevitável Bicaense. Para picar o ponto, digamos.

Por volta das 23h, quando chegámos, ainda havia pouca gente. Portas abertas, mesas para nos sentarmos... Dois dedos de conversa, um ventinho morno no ar, e o atendimento do costume. Espectáculo!

O cálice de Porto que veio para a mesa estava à altura do magnífico "Naco". No mínimo!


Quando digo "à altura", é literalmente. Pelos visto, ali os cálices são assim... Ou seja, estávamos perante um "Naco de Porto". Eu acho bem. :)



O Verão devia ser sempre assim.

Maturidades

Parece-me que, cada vez mais, a malta vota mas é contra alguém, em vez de ser em alguém.


A ideia não era bem esta, pois não?

O Sentido do Gosto


Aos domingos de manhã, por volta das onze e meia, o canal um da RTP tem um programa bastante interessante: "O Sentido do Gosto", do José Bento dos Santos.

Será, porventura, um razoável exemplo do tal "serviço público" de que se falava bastante aqui há uns tempos.

Um conhecido enófilo, vitivincultor e gourmet da nossa praça, José Bento dos Santos apresenta este programa com um dinamismo e simplicidade desarmantes, como bom comunicador que é.

É que tudo parece fácil de fazer!, apesar de nem sempre se conseguir apanhar todos os ingredientes e/ou métodos utilizados, pois as explicações decorrem normalmente com muita rapidez...

Cada programa tem cerca de meia hora de duração, e um tema de suporte (chocolate, pão, etc.). Há sempre um convidado para acompanhar Bento dos Santos nas suas conversas. E este, normalmente, deixa-o (e a nós também!) com uma vontade enorme de provar ou de fazer as iguarias que aí nos apresenta - tudo feito de uma forma simples, mas com um requinte assinalável!

Tem havido entradas, sopas, pratos de carne, de peixe, vegetarianos, sobremesas, tudo de cair para o lado - pelo arranjo, pela composição, pelo tempero... Um show!


Mas melhor do que estar práqui a falar, é ver o programa, mesmo. Já sabem: RTP1, domingo, onze e meia da manhã. Se puderem, não percam!

Cousteau


A voz é grave. Sendo forte, tem um pouquinho de Nick Cave e de Scott Walker, e faz lembrar, por vezes, a de Bowie, até.

Os intérpretes parecem ser todos excelentes instrumentistas.

As músicas são melodiosas, apesar de melancólicas, e bastante calmas.

Este "Cousteau" (álbum de estreia do grupo com o mesmo nome, lançado em 2001) é um grande disco de canções - algumas já conhecidas - e também um disco de grandes canções. :) Oiço-o muitas vezes.


Experimentem ouvir os samples (no amazon.com, por ex.). Acho que vão gostar.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Fogo de Arcada? Bah!

Desculpem lá, ó criticos iluminados e outros grandes especialistas na matéria mas, para mim, o "Neon Bible", o mais recente disco dos Arcade Fire, é uma bela merda.


Ouvi-o, e voltei a não gostar do tipo de música que eles tocam. A voz do gajo é fraquinha, mesmo. E a música é um bocado monocórdica. Repetitiva, mesmo.

Não há assim uma grande diferença para o "Funeral", o disco anterior, do qual já não tinha gostado muito.

Continuo assim sem perceber o porquê de tanto "barulho" por causa destes gajos. Será uma moda? Não me parece...

Cá para mim, foi por causa de terem sido escolhidos pelos U2 para fazerem algumas primeiras partes dos seus concertos na sua mais recente tournée. E só por causa disso. Mas é apenas uma teoria minha...

Se calhar, se tiver pachorra, ainda vou tentar ouvi-lo mais uma vez. Mas não sei se vou aguentar a seca. Vamos ver.


Acho é que vou deixar a escuta dos Radiohead para mais tarde. É que, senão, ainda apanhavam por tabela...

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Não percebo...



Ultimamente, anda tudo a embandeirar em arco com um grupo canadiano "alternativo": os Arcade Fire.

É um fenómeno um bocado parecido como os Radiohead, acho eu. Mas já lá vamos.

Já ouvi o "Funeral", o álbum de estreia.

Que nome horrível para um álbum! É de um mau gosto verdadeiramente atroz...

Disseram maravilhas do dito cujo... Eu não gostei nada da voz do gajo, por ex. . Mas tem umas músicas interessantes.

Agora, lançaram o "Neon Bible" que, segundo dizem, ainda é melhor do que o primeiro. Ainda não o ouvi. Não espero grande coisa, devo dizer.


Voltemos agora, e por momentos, aos ditos Radiohead: para mim, eles apenas têm um "daqueles" albuns: "The Bends".


É excelente, praticamente de uma ponta à outra!

Qualquer grupo que se preze poucas vezes consegue fazer um álbum assim, acho eu.

É um grupo de canções bestiais, seja qual for a altura em que se ouçam. Mas bestiais, mesmo!

A crítica? Pois o que a crítica adora mesmo é o "OK Computer"...


Já agora: assim "como quem não quer a coisa", assim de repente, alguém se lembra de uma música que seja do tal "OK Computer"? Ou de qualquer outra música pós-OK Computer, agora que penso nisso?

Muita gente coloca os Radiohead entre os melhores grupos da década de noventa. Da década, atenção!

Bem, mas nessa década, a coisa também não foi assim propriamente brilhante, é verdade. Por isso...

Agora, são os Arcade Fire a serem apontados como a next big thing - que já não é next, de resto.


Não percebo, sinceramente. Dois exemplos que são, para mim, um mistério. Mesmo.

Tenho que os ir ouvir melhor, já vi...

Pinga


Aqui há uns dias, quase que apanhei um pifo valente com uma maravilha destas. Quase... :)

Acho que o devem encontrar em qualquer hipermercado que se preze. Eu já o vi no Continente, por ex. . E nem sequer é caro. O de 2003 (que, segundo dizem, foi um ano excelente de vinho em Portugal).

Experimentem. E depois digam-me qualquer coisa, Ok?

segunda-feira, 2 de julho de 2007

"Arquitectos" - Público (Taschen)


O Público lançou recentemente a segunda série da colecção Arquitectos, da editora Taschen.

Os livros custam cerca de cinco Euros cada, e saem às segundas-feiras.

Para quem se interessa pelo tema, acho que é uma excelente primeira abordagem (na minha humilde opinião) à obra dos diversos arquitectos aqui apresentados - alguns bastante conhecidos, outros nem por isso.

A primeira colecção já o tinha sido, diga-se de passagem.

Apesar de não ser gratuito, é acessível. Experimentem!